Evento do Colégio São Bento também teve a presença de alunos do Terceirão
Foto: Divulgação/WT Publicidade
O que meu filho posta nas redes sociais? Com quem ele se relaciona na internet? Ele está propício a ser vítima de um crime virtual? Como eu posso fazer para que isso seja evitado? Esses são alguns dos questionamentos que os pais fazem atualmente e para ajudá-los a conseguir as respostas o Colégio São Bento promoveu um encontro entre os responsáveis e profissionais da área. A Escola de Pais desse mês reuniu os pais e teve a presença da psicóloga e policial Samira Macari, o advogado especialista no assunto Adriano Goudinho, as psicólogas Carina Mengue e Érica Caetano, o publicitário e especialista em redes sociais Felipe Borges e contou, ainda, com a opinião de três estudantes do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio São Bento: Jean Luca Teixeira, Júlia Panatto da Rosa e Heitor Cardoso.
Os profissionais e também os adolescentes tiraram dúvidas dos pais e trocaram ideias com o público durante o bate-papo realizado na sala de projeções do colégio. “Todo adolescente sente essa necessidade de ser aprovado. Hoje não tem mais a diferença entre mundo real e mundo virtual. Qual é a função das redes sociais? Elas deveriam aproximar quem está longe, mas estão diminuindo o contato físico”, comentou a psicóloga Érica Caetano.
De acordo com a psicóloga Carina Mengue, os pais não devem impor aos filhos o acesso às redes sociais deles, mas o caminho deve ser o diálogo. “É importante colocar para eles que não é necessário ter a senha deles, mas que vocês querem ser amigos deles e poder ter a liberdade de conversar sobre isso. É importante os pais estarem próximos e abertos porque quando ele tiver uma dúvida ele vai te perguntar. Às vezes eu não sei mexer no aplicativo, mas eu tenho experiência de vida”, destacou Carina.
O uso irresponsável da rede pelos pais também foi um tópico abordado pelo advogado Adriano Goudinho. “A maioria dos nossos adolescentes vai fazer o uso normal das redes sociais. Nós, adultos, também precisamos fazer isso e precisamos checar as informações que compartilhamos para que possamos dar esse exemplo”, disse Goudinho. O publicitário Felipe Borges concordou com o advogado e complementou afirmando que é preciso ter cuidado ao usar as redes. “A rede social não é o problema, o problema é a forma como as pessoas utilizam essa ferramenta”, afirmou Borges.
Colaboração:Bruna Borges/Alfa Comunicação Empresarial
