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Pesquisador do Inca fala sobre a evolução do câncer no mundo

Foto: Divulgação

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“A História da Carcinogênese” foi tema de palestra na tarde desta segunda-feira, na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em Criciúma, ministrada pelo pesquisador e professor do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) Luis Felipe Ribeiro Pinto. Os alunos da Universidade puderam entender as pesquisas e evoluções dos estudos na área da oncologia desde o Egito Antigo até os dias atuais. O pesquisador do Inca incentivou os alunos a produzirem pesquisas e se especializarem em cancerologia. “Ultrapassamos a Suíça na produção de artigos sobre várias doenças. Nossa ciência acadêmica é muito boa, porém, sobre o câncer quase nada é produzido”, afirma.

Segundo dados do Inca, em 2020, o câncer será o maior causador de mortes no Brasil. O professor defende a ideia que já durante o período escolar, os alunos comecem a aprender sobre a doença. “Ensinamos nossas crianças sobre doenças infectocontagiosas que tem um índice de óbito muito pequeno e não ensinamos sobre o câncer que é o segundo maior causador de morte no país”, comenta. Para o pesquisador, alguns fatores como a falta de profissionais capacitados para atuar na área e a ausência do assunto nas grades curriculares aumentam a gravidade do problema no Brasil.

Hoje (26), o professor ministrará outra palestra na Unesc, com o tema “Inserção Social da Pós-Graduação Stricto Sensu – apresentação do ‘INCA de Portas Abertas’”. O evento iniciará às 14h30 no Auditório Edson Rodrigues, Bloco P.

O professor Luis Felipe Ribeiro Pinto possui graduação em Farmácia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e doutorado em Bioquímica e Biologia Molecular pela University College of London. Tem experiência na área de Toxicologia, com ênfase em Oncologia (principalmente em carcinogênese química e mecanismos moleculares de desenvolvimento tumoral). Atua principalmente nas áreas de câncer de esôfago, gastrointestinal, câncer na cabeça, no pescoço e biomarcadores. Ele coordena o Grupo de Estudos Clínicos e Moleculares do Câncer de Esôfago, que contempla diferentes instituições do Brasil. Coordena no Inca os Grupos de Tumores em Esôfago e Estômago e de Cabeça e Pescoço.

Colaboração: Assessoria de Imprensa da Unesc