Educação

Pesquisadores do Centro Tecnológico da SATC ganham prêmio nacional

Projeto premiado faz uso de um drone para mapear áreas de recuperação ambiental da região.

Foto: Lucas Jorge / Comunicação Siecesc

Foto: Lucas Jorge / Comunicação Siecesc

Os pesquisadores do Núcleo de Meio Ambiente – NMA, do Centro Tecnológico SATC (CTCL), Jefferson de Faria e William de Oliveira Sant’Ana, ficaram entre os três primeiros colocados do prêmio DRONEShow LA 2016. O evento, o maior de geomática e soluções geoespaciais da América Latina, foi realizado pelo site MundoGeo, no Teatro Frei Caneca, em São Paulo.

O projeto premiado “Obtenção de imagens aéreas através de Drone em áreas do Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera do Sul de Santa Catarina”, tem o objetivo de tirar fotos áreas de áreas de recuperação ambiental, possibilitando acompanhar as mudanças na paisagem, além de executar produtos cartográficos.

“O desafio primordial é obtenção de fotografias aéreas de pequeno formato, com uso de drone, para depois elaborar ortofotocartas, atendendo à continuidade do levantamento de informações para o Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera. Assim conseguimos saber detalhes dos trabalhos que estão sendo realizados e quais os avanços”, explica o geógrafo William de Oliveira Sant’Ana.

Para monitorar a evolução da cobertura do solo e realização de estudos ambientais em áreas amplas, a exemplo da Bacia Carbonífera, é imprescindível o uso de imagens de satélite ou obtidas com avião. O desafio lançado pelos pesquisadores para esta temática nesta ampla área de estudo foi fazer o uso das imagens de locais específicos com um o Drone, visando ganho de tempo, menor custo e maior qualidade. O equipamento utilizado foi comprado pela Carbonífera Metropolitana e cedido como comodato para o NMA/CTCL.

“Considera-se que o uso de um drone, atenderá a demanda de produção de mosaico de fotos, banco de fotografias aéreas, bem como ortofotos qualificadas com exatidão. As fotografias auxiliarão no levantamento de diferentes classes de cobertura do solo”, conta o engenheiro agrimensor, Jefferson de Faria.

Colaboração: Lucas Jorge / Comunicação Siecesc