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Pesquisadores estudam esqueleto de 3 mil anos retirado de sambaqui em Laguna

Foto: Jornal Diário do Sul

Foto: Jornal Diário do Sul

O sambaqui Cabeçudas 01, em Laguna, tem sido objeto da equipe do Grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia da Unisul (Grupep), em Tubarão, desde 2012. Nesta semana teve início a análise do último esqueleto humano encontrado, o único retirado inteiro.

Segundo a auxiliar do Laboratório de Arqueologia da Unisul, Renata Estevam da Silva, os sambaquis funcionavam como uma espécie de cemitério, envolvendo um cerimonial e rituais funerários. “O último sambaquieiro escavado encontrava-se na base do sambaqui, indicando que ele foi o primeiro a ser sepultado”, explica Renata.

De acordo com os estudos já desenvolvidos, estima-se que os sepultamentos encontrados datem de três a quatro mil anos.

Conforme reportagem do jornal Diário do Sul, até o momento determinou-se, através das características dos ossos, que o sambaquieiro estudado era do sexo masculino e já estava em idade adulta. A partir daí, é possível determinar o tipo de alimentação e eventuais doenças que acometiam essa população. 

Por meio da análise de outras peças anatômicas retiradas do sambaqui, pode-se observar o contexto histórico da época, em especial questões hierárquicas. O mobiliário funerário e a posição dos corpos são fatores essenciais para essa pesquisa.