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Planejar as finanças no final do ano ajuda a começar bem 2014

O dinheiro gasto na época do Natal pode fazer falta em muito pouco tempo

Foto: Portal Satc

Foto: Portal Satc

O fim de ano traz renda extra, com o 13º salário, mas também novos gastos. Presentes e festas são alguns exemplos de dividas mais comuns nesta época. O consumidor esquece que após esse período, começam a vir gastos, como IPTU, volta às aulas, e outros tributos pagos no primeiro semestre do ano. “O que deve ser feito é um planejamento familiar com a renda, onde se guarde uma quantia para poder enfrentar esses gastos iniciais”, comenta Henrique Vargas, vice-presidente da Câmara dos dirigentes lojistas de Criciúma (CDL).

Outro fator que contribui para o endividamento, são os empréstimos como o Crédito direto ao Consumidor (CDC), juros de cartão de crédito e cheque especial. “É comum as pessoas adequarem as parcelas de acordo com sua renda, porém quando chega o fim, os juros altos dificultam muito. Esses empréstimos solucionam um problema a curto prazo, mas acabam gerando outro a longo prazo”, explica o economista Thiago Fabris.

Dinheiro sobrando

Para aqueles que planejaram os gastos e desejam investir um dinheiro é preciso atenção. “Aplicar é pensar na disponibilidade e tempo que quer deixar o dinheiro aplicado”, ressalta o economista Ênio Coan.

Aplicação não é somente investir na primeira oportunidade que aparecer. É preciso um estudo de perfil e da renda do investidor. “Para aqueles que não têm renda muito alta, deve-se adequar o investimento ao valor da receita. Jovens procuram muito por investimentos de risco como a bolsa de valores, porém é preciso jogar pensando no futuro”, comenta Fabris.

Tipos de aplicações

Existe dois tipos de aplicações, as de renda pré-fixada e de renda variável. A renda pré-fixada é feita no banco, onde o investidor compra ações da instituição financeira. Durante a contratação já se sabe quanto tempo o valor ficará aplicado e quanto renderá ao final do prazo para o investidor. Esse tipo de aplicação não possui riscos, mas tem os descontos de imposto de renda. “É mais aconselhável para valores maiores, pois há custos de papelada e funcionários do banco portanto um valor pequeno não é interessante para a instituição, já que não daria um lucro que pudesse cobrir todos os custos”, comenta Coan.

Conforme matéria do Portal Satc, na renda variável, o valor e o prazo de aplicação podem mudar, vai de acordo com o interesse do investidor. Há um grande risco de perda, mas também uma grande chance de ganho, pode se investir em ações de empresas, bolsa de valores e caderneta de poupança, tudo de acordo com a vontade do aplicador. “A caderneta é o mais seguro dos investimentos, não tem gastos com imposto de renda, porém é um investimento de prazo muito mais longo que os demais”, afirma Coan.

Antes de qualquer investimento, é recomendado procurar a ajuda de alguém para orientar ao caminho que mais se encaixe na sua renda.