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Plano de Contingência é apresentado em Tubarão

Foto: Amanda Menger

Foto: Amanda Menger

A história de Tubarão é marcada por diversas ocorrências de enchentes, entre elas a de 1974 que deixou um rastro de morte e destruição na Cidade Azul. Exatamente para organizar a ação dos órgãos de segurança pública e da prefeitura em caso de um novo evento extremo, a secretaria de Proteção e Defesa Civil apresentou nesta terça-feira (23) o Plano de Contingência para Alagamentos, Inundações e Deslizamentos.

O Plano de Contingência traz as orientações tanto para os órgãos públicos que atuam no Grupo de Ações Coordenadas e são os responsáveis por dar a resposta e auxílio à população em eventos extremos, quanto traz informações para os próprios moradores sobre os locais de abrigos e rotas de fuga para chegar aos abrigos.

O plano é resultado de um trabalho intenso, realizado ao longo de dois anos pela coordenadora de Defesa Civil, Elna Fátima Pires com apoio das entidades que compõem o GRAC. Neste planejamento foram utilizados os dados de referência da inundação de maio de 2010, o último evento de maior gravidade registrado em Tubarão. Também foram utilizados dados do levantamento das áreas de risco de deslizamento feitos pelo CPRM, no ano passado.

“Foram dois anos de muita dedicação. Agradeço a Deus, a minha família, aos meus colegas de trabalho, ao secretário Rafael Marques e ao prefeito Olavio Falchetti que acreditaram no meu trabalho. Ao elaborar este plano, fiz pensando na segurança de todos os moradores de Tubarão como penso na segurança dos meus filhos e do meu lar”, relata Elna.

Agora, a intenção da secretaria de Proteção e Defesa Civil é ampliar o plano, trazendo como referência à enchente de 1974. “Os abrigos já foram pensados e estão localizados em cotas acima daqueles em que a água chegou em 2010 e também de 1974, mas tem outras situações que precisamos pensar em como agir e nos organizar para eventos similares e até maiores do que a enchente de 1974. Esta nova fase será discutida a partir de março, com a participação de mais entidades”, explica o secretário de Proteção e Defesa Civil Rafael Marques.

O objetivo, na próxima fase, é englobar no plano municipal, os Planos de Contingência de instituições como Hospital Nossa Senhora da Conceição, Ferrovia Tereza Cristina, Tractebel Energia, entre outras empresas e entidades.

O prefeito Olavio Falchetti agradeceu o empenho da secretaria de Proteção e Defesa Civil e a todos os órgãos que colaboraram com a formação do plano. “Na enchente de 1974 foi uma correria. As pessoas não sabiam o que fazer, exatamente porque não tínhamos um Plano de Contingência. Esta é uma das ações mais importantes que o poder público pode fazer que é o de organizar a resposta à população em casos de eventos extremos”, afirma o prefeito Olavio.

As partes do plano: O Plano de Contingência contém dados sobre os registros de eventos extremos em Tubarão (como inundações e enchentes). Traz também um histórico sobre a formação da Defesa Civil desde a comissão até a criação da secretaria de Proteção e Defesa Civil. Ainda faz uma contextualização sobre a história de Tubarão e as características geomorfológicas.

O Plano de Contingência também traz dados sobre as áreas de risco conforme a característica (deslizamento, alagamentos, inundações, entre outros) e ainda sobre a ativação e desativação do plano, as fases e ações operacionais.

Cinco anexos compõem o plano: entidades que formam o GRAC e suas atribuições; lista de abrigos; rotas de fuga, logística e telefones de emergência.

O plano pode ser conferido na íntegra nos links abaixo.

Colaboração: Amanda Menger/Decom/PMT