Segurança

Polícia detém grupo suspeito por morte de menina de 5 anos em Tubarão

Cinco adultos foram presos e adolescente apreendida suspeitos pelo crime

Foto: Reprodução RBS TV

Foto: Reprodução RBS TV

Integrantes do grupo suspeito de matar uma menina de 5 anos, em Tubarão, foram detidos pela Polícia Civil.  Três homens, duas mulheres e uma adolescente, de 17 anos, são citados pelos investigadores como parte de uma facção rival a do pai da criança que foi assassinada no último domingo (25), próximo a rodoviária de Tubarão.

Conforme reportagem do site G1 Santa Catarina, o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Rubem Antônio Teston da Silva, afirmou na tarde desta quinta-feira (29), que as prisões ocorreram na noite de quarta-feira (28). O responsável pela apuração do caso garantiu que as cinco pessoas presas e a adolescente apreendida  estão envolvidas com a morte de Ana Carolina Alexandre Sorato.

O crime aconteceu por volta das 17h30 deste domingo (25). O veículo em que a menina estava com a mãe, uma jovem de 20 anos, e um adolescente, foi alvejado por tiros. Segundo a PM, outro veículo passou e efetuou vários disparos. Os tiros atingiram o rosto e o pescoço da menina. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu. Um homem que estava no mesmo carro também foi baleado na perna.

Na noite dessa quarta, os policiais realizaram as prisões e apreensão na Praia do Sol em Laguna. Depois do assassinato, os criminosos alugaram um apartamento no local. Com o grupo foram apreendidos uma pistola calibre 9 milímetros e outra 380, além de diversos celulares, uma porção de pedras de crack e uma quantia em dinheiro. O carro que teria sido usado no crime também já está com a polícia e passa por perícia.

Segundo o delegado Silva, o apartamento foi escolhido por dois motivos: é deserto e dificultaria uma possível represália. Silva explicou que a morte de Ana Carolina é resultado de uma guerra entre traficantes dos morros do Caeté e do Cruzeiro. O grupo que participou da ação pertence a uma facção criminosa.

Segundo o delegado Rubem Antônio Teston da Silva, o pai da menina pertenceu a um grupo rival aos executores do crime. O responsável pelas investigações garantiu que o homem não atua mais como traficante. Ele foi vítima de três tentativas de homicídio.