Foto: Divulgação/Diário do Sul
Após quase um ano de investigações, a polícia descobriu um possível desmanche de veículos em Tubarão, na manhã de ontem. Com mandado de busca e apreensão em mãos, a Polícia Civil, através da Divisão de Combate a Furtos e Roubos (DCFR) de Tubarão, coordenada pelo delegado Danilo Bessa Brilhante, seguiu até o local e encontrou o espaço onde estaria funcionando a montagem dos carros.
No local, foram encontradas diversas peças de variados veículos que, segundo a polícia, seriam de procedência duvidosa. De acordo com o delegado coordenador da Central de Plantão Policial (CPP), André Bermudez, o trabalho foi intitulado Operação Frankenstein. “Isso porque, assim como na história em que um homem é construído com várias ‘peças’, o acusado estaria montando os carros com peças de outros carros”, fala o delegado.
As peças encontradas no local foram enviadas à perícia e nos próximos dias deverá sair resultado se elas são de carros roubados ou não. “O homem de 34 anos, preso inicialmente por crime ambiental, poderá responder também por receptação. Mas isso só a perícia irá definir”, antecipa o delegado.
O homem foi preso por crime ambiental, pois armazenava peças automotivas em desacordo com a legislação, através do delegado André Luis da Silveira, responsável pela Delegacia de Delitos de Trânsito e Crimes Ambientais, e encaminhado ao presídio Regional de Tubarão. O acusado não tem passagens pela polícia. Por este crime, a legislação prevê pena de um a cinco anos de prisão.
De acordo com o jornal Diário do Sul, este seria o segundo desmanche interceptado em Tubarão. O outro possível desmanche encontrado foi interceptado em abril deste ano. No local onde o crime teria acontecido, dois veículos foram encontrados pela Polícia Civil com sinais de adulteração, sendo que um deles estava sem as placas de identificação e o motor. A prática ilegal estaria sendo realizada em uma oficina de chapeação.
