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Policiais civis, federais e rodoviários em protesto pelo Estado

Foto: Reprodução Simpol

Foto: Reprodução Simpol

Policiais civis, federais, rodoviários federais e militares paralisam suas atividades nesta quarta-feira em 13 Estados do país. Em Santa Catarina, apenas os policiais militares não aderiram ao movimento, que cobra do Governo Federal uma política nacional de segurança pública em defesa ao cidadão e melhores condições de trabalho da força policial. Conforme o policial civil e diretor de Assuntos Profissionais e de Divulgação do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol/SC), Arilson Carlos Nazário, em Florianópolis uma tenda foi montada na frente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em forma de protesto. Nos demais municípios, o movimento ocorre com menos intensidade. 

"Em Criciúma, vamos mobilizar os policiais nesta manhã para irmos ao Hemosc fazer um movimento solidário no início desta tarde. Esta iniciativa será realizada em outras cidades também", comenta Nazário. As categorias colocam em pauta a legislação brasileira ultrapassada e a estrutura insuficiente das policias. "Hoje em dia somos cobrados, mas a legislação a e estrutura não são adequadas. Na região, por exemplo, falta um Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep), o que passa uma sensação de impunidade para a sociedade, ou seja, falta estrutura", exemplifica em reportagem ao site Engeplus.

Nazário acrescenta que, mesmo com o movimento desta quarta-feira, os serviços emergenciais serão realizados, como o registro de homicídios, suicídios, estupros, roubos de veículos e desaparecimento de pessoas. Atualmente, 148 policiais civis atuam na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), um número abaixo do ideal. No Estado, são necessários, entre agentes policiais, delegados de polícia, escrivães e papiloscopistas, em média, 5.997 profissionais para atender todos os serviços, no entanto, atuam 3,4 mil em Santa Catarina.

O movimento também destaca a desvalorização da categoria, o que leva os policiais civis desencadearem doenças crônicas, cometerem suicídios e se desestimularem com a atividade policial, fazendo com que muitos profissionais deixem o cargo e migrem para outras carreiras do serviço público e da iniciativa privada. “A carreira não se torna atrativa aos novos profissionais. Nossa categoria está ficando velha e defasada”, alerta. Nesta quarta-feira, em Brasília, será realizada uma passeata no Ministério da Justiça e na Praça dos Três Poderes

Serviços em flagrante que funcionam:

Homicídio; 

Tentativa de homicídio; 

Suicídio; 

Roubo seguido de morte; 

Sequestro e cárcere privado; 

Estupro; 

Desaparecimento de pessoa; 

Furto/roubo de veículo; 

Recuperação de veículo furtado/roubado