Foto: Vanessa Amando/Arquivo Engeplus
A densa fumaça provocada pela queima de pneus e outros materiais inflamáveis deixa o ar de Criciúma pesado e poluído nas últimas horas. O incêndio iniciou nessa terça-feira na área da antiga Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no bairro Próspera, por volta das 16 horas e se estendeu pela manhã desta quarta-feira, com o Corpo de Bombeiros de Criciúma atuando no rescaldo do incêndio. Na noite desa terça-feira, nas redes sociais, muita gente reclamou do incômodo ocasionado pelo cheiro, também, provocado pela fumaça. Quem sofre com problemas respiratórios e cardíacos deve prestar atenção, pois o acúmulo de poluição na atmosfera pode agravar ou desencadear irritação brônquica, ocasionando crises.
Conforme o médico pneumologista Celso Menezes, quanto mais preta for a fumaça, maior é o risco. “A fumaça escura acumula vários resíduos tóxicos prejudiciais, que são altamente irritantes para quem tem problemas cardíacos e respiratórios. Essa fumaça vai entrar em casa, ficar em cima de eletrodomésticos e móveis, ou seja, é muito importante uma boa faxina pelos cômodos da residência”, aconselha.
Segundo o site Engeplus, a limpeza deve ser feita com pano molhado ou aspirador de pó. Vassoura e espanador não devem ser utilizados, pois não limpam e acabam jogando a poeira no ar, espalhando ainda mais os resíduos. “Para quem tem rinite, sinusite ou alergias em geral, por exemplo, a orientação é fazer uma limpeza nas vias respiratórias com soro fisiológico para que a secreção fiquei mais diluída”, ensina. Já os asmáticos e cardíacos, por exemplo, devem fazer uma nebulização com um soro fisiológico para também limpar as vias respiratórias. Estas orientações amenizam a irritação e ajudam o não desenvolvimento de crises. Também é importante o consumo de muito líquido.
“Caso o problema não seja resolvido, a orientação é procurar um médico ou o posto de saúde”, destaca. Ainda conforme Menezes, com a chegada do Inverno estes problemas respiratórios e cardíacos começam a surgir com mais intensidade. A umidade relativa do ar também prejudica quem sofre com estas patologias. Quanto menor a umidade maior é a irritação brônquica.
