Segurança

Primeira audiência do Caso Mirella é marcada por pedido de justiça e protestos

Sob o forte calor e com gritos, cartazes de pedidos de justiça, cerca de 30 amigos e familiares da médica Mirella Maccarini Peruchi protestaram em frente ao Fórum de Criciúma no começo da tarde desta quinta-feira (30), enquanto acontecia a primeira audiência de instrução e julgamento do caso que chocou a cidade e região.

A sessão durou cerca de 40 minutos. A imprensa e os familiares não tiveram acesso à sala de julgamento. A Polícia Militar acompanhou a movimentação. Apenas as partes do processo estavam no local. Foram chamadas dez testemunhas de acusação, mas teve ausência.

A principal dela foi a do menor que participou do crime, que vai responder contra o réu, G.A.F, e que é acusado de ter efetuado o disparo contra a médica. Segundo o advogado da família, João Paulo Colombo, a sessão foi tranquila.

“O depoimento do Jaime (médico e marido de Mirella) foi muito firme, relatou com precisão os fatos. E todos os questionamentos foram respondidos com muita firmeza pelas outras testemunhas”, afirmou o jurista. O réu ficou em silêncio durante toda a audiência.

Novas audiências serão agendadas nos próximos dias para ouvir o restante das testemunhas de acusação e também de defesa do réu. João acredita que como o caso está bem estruturado, não faltando muitas informações complementares, o julgamento deve sair até o começo do ano que vem.

Manifestação no CASEP

Após a audiência, os familiares e amigos de Mirella seguiram em carreata e buzinaço até o Centro de Atendimento Sócioeducativo – CASEP de Criciúma, no bairro Vila Zuleima.  Em frente ao portão da instituição, mais gritos de pedidos de justiça foram efetuados pelas pessoas próximas de Mirella. 

Com informações do site Clicatribuna

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