Educação

Primeiro dia de greve dos professores tem 50% de adesão

Foto: Jornal Diário do Sul

Foto: Jornal Diário do Sul

O primeiro dia de greve dos professores da rede municipal de ensino de Tubarão teve 50% de adesão. Cerca de 200 docentes foram às ruas ontem pela manhã, em passeata, como forma de protestar contra a falta de cumprimento de antigas reivindicações da categoria.

De acordo com a presidente do Sintermut, Laura Oppa, em média, metade das escolas estão paralisadas, uma vez que os professores entraram em greve. “A expectativa é de que mais docentes comecem a aderir ao movimento. Metade das escolas estão paralisadas e cerca de 200 professores participaram da nossa passeata. Alguns, inclusive, não puderam, pois lecionam na rede estadual”, afirma Laura.

Por volta das 16h30, uma assembleia foi realizada para organizar o comando de greve. “Definimos as atividades que serão realizadas durante os dias de paralisação. Nesta sexta-feira, a partir das 14h, pretendemos ‘acampar’ na prefeitura, com faixas e cartazes. Na segunda-feira, a ideia é organizar uma nova passeata, em alusão ao Dia da Mulher, entregando panfletos e reivindicando a licença maternidade de 180 dias”, explica a presidente.

Além disso, reforça Laura, grupos de professores em greve irão visitar as escolas durante a manhã de hoje. “É uma forma de explicar aos que não entraram em greve sobre as nossas reivindicações e de convidá-los para aderir ao movimento”. 

A greve dos professores da rede municipal de ensino é por tempo indeterminado e iniciou ontem. A decisão dos docentes pela greve foi devido ao não cumprimento de alguns itens da pauta de reivindicações por parte da prefeitura, como hora atividade de 33% aos professores, a realização de concurso público, regência de classe, regulamentação da redução da jornada de trabalho para 30 horas, regulamentação do motorista da educação e licença maternidade de 180 dias para as trabalhadoras.

Nota oficial da prefeitura é corrigida após gerar polêmica

Após gerar polêmica nas redes sociais, a nota oficial da prefeitura sobre a greve dos professores da rede municipal foi corrida. O erro, que partiu da própria prefeitura, foi referente ao valor do salário básico pago em dezembro de 2012. Inicialmente, o texto falava em R$ 730,00. Este era o salário básico praticado naquele período para uma jornada de 20h, e não de 40h, como descrito na nota. A jornada de 40h tinha como salário básico em dezembro de 2012 R$ 1.460,00. 

Para a presidente do Sintermut, Laura Oppa, quando o atual governo assumiu, já era praticado o valor de R$ 1.460,00. “Além disso, no trecho que diz que na quinta haveria aulas normalmente, não é verdade, já que tivemos uma grande adesão ao movimento”, ressalta.

Com informações do jornal Diário do Sul