Foto: Divulgação/Notisul
Representantes do magistério da rede estadual entraram em estado de greve. Esta situação foi definida no início da noite de ontem (18), quando encerrou a assembleia estadual com integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC), em Florianópolis. Oitenta professores da Amurel participaram.
“Continuaremos as negociações com o governo, mas se nada for definido, o prazo para a paralisação foi definitivo: 15 do próximo mês”, ameaça a secretária-adjunta de organização interior do Sinte da regional sul, Maria Aparecida de Farias, a Quinha.
Com a principal reivindicação voltada na descompactação da tabela salarial, a coordenadora do Sinte, Tânia Fogaça, confirma que, apesar das promessas dos negociadores enviados pelo governador Raimundo Colombo (PSD), ainda não houve o reajuste no piso desde a última greve, em 2011. “Só para se ter uma ideia, um professor de nível médio ganha mais do que um de nível superior”, argumenta Tânia.
De acordo com o jornal Notisul, o indicativo de greve para os trabalhadores da rede estadual de ensino transcorria há mais de um mês. A proposta de parcelamento do reajuste do piso fez com que os sindicalistas tomassem decisões e juntassem forças para delinear os rumos de uma possível paralisação, a qual é muito provável que ocorra.
