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Professores da região estão em estado de greve

Foto: Divulgação/Diário do Sul

Foto: Divulgação/Diário do Sul

Após assembleia realizada na segunda-feira, os professores da rede municipal de ensino decidiram entrar em estado de greve em Tubarão. Também será realizada uma manifestação no dia 26 para tentar sensibilizar a prefeitura em relação às solicitações da categoria. 

Conforme Laura Oppa, presidente do Sintermut, o impasse está principalmente na questão da hora/atividade. Por lei, a hora/atividade prevista é de 33%. “Hoje, estamos com 12% na educação básica”, comenta Laura. Ontem mais uma assembleia foi realizada em Tubarão para definir as ações que serão tomadas pela categoria.
A paralisação do dia 26 vai deixar as escolas sem aula durante todo o dia. Os professores vão se reunir na frente do Museu Willy Zumblick a partir das 8h30, e vão até a prefeitura no período da tarde. “Estamos aguardando uma posição da prefeitura, que eles nos façam uma proposta. Queremos continuar as negociações, mas precisamos que haja vontade dos dois lados”, aponta Laura.

Capivari de Baixo

Segundo o jornal Diário do Sul, na terça-feira, os professores municipais de Capivari de Baixo também fizeram mobilização. A categoria foi em passeata até a prefeitura, mas, segundo Laura, os professores não foram recebidos pelo prefeito. “Houve muito desapontamento, pois o prefeito sequer nos recebeu. Esperávamos mais consideração pela categoria”, aponta Laura. 

Em Capivari, o problema está no não pagamento do retroativo referente ao reajuste da categoria, que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Educação da Rede Municipal de Tubarão e Capivari de Baixo (Sintermut), deveria ter ocorrido em 2012. 

“Os professores não receberam o reajuste para equiparar o pagamento ao piso nacional. A solicitação é o pagamento do retroativo desde 2012, e também o reajuste para 2014. A proposta da prefeitura é que o reajuste, de 8,32%, seja pago em duas vezes, uma em agosto e a outra em outubro. O retroativo a prefeitura não reconhece. Os professores não vão aceitar essa proposta”, afirma Laura Oppa, presidente do Sintermut.