Geral

Professores intensificam os protestos na região

Foto: Divulgação/Notisul

Foto: Divulgação/Notisul

“A decisão é não fazer greve!”. A confirmação é da secretária-adjunta de organização interior da região sul do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) de Santa Catarina, Maria Aparecida de Farias, a Quinha. Até o dia 13 de julho, novo protesto deve ser organizado para lembrar os três anos de aniversário do cancelamento do plano de carreira dos servidores públicos estaduais da educação, que culminou, à época, em uma greve de cerca de 60 dias.

Ela atua no magistério desde 1987 e reclama do governo Raimundo Colombo (PSD). “Foi um dos piores para os professores da rede estadual de ensino”, detalha.

Os integrantes da categoria continuarão as reivindicações. “A campanha em outdoors, adesivos e camisetas contra o governador será intensificada a cada 15 dias. Não estamos com pique para paralisação neste momento. A adesão não é total”, enfatiza.

De acordo com o jornal Notisul, na quarta-feira, em Florianópolis, houve um grande ato dos integrantes do Sinte reivindicando quatro itens: cumprimento da lei do piso nacional de R$ 1.697,00 com aplicação do reajuste na carreira; descompactação da tabela salarial; alteração da lei de contratação dos ACTs; e gestão democrática para a eleição direta para diretores.

Cerca de 22 pessoas entre aposentados e ativos, da Cidade Azul e da região, foram para a capital participar da manifestação.

Valor do piso está dentro da legalidade

Os integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmaram que os valores do piso do magistério estadual catarinense estão dentro da legalidade. A decisão ocorreu ontem, quando a segunda turma da corte indeferiu recurso da Associação Catarinense de Professores, que pleiteava aumento nos vencimentos, a partir da aplicação do percentual de 2,5% entre os níveis e referências da carreira do magistério.

O mandado de segurança buscava a declaração de inconstitucionalidade da Lei Complementar Estadual número 539, de 2011, que definiu o vencimento dos professores catarinenses, de acordo com os parâmetros estabelecidos na Emenda Constitucional número 53 e na Lei Federal 11.738/2008, que instituíram o piso nacional do magistério.