Educação

Professores municipais fazem movimento para pagamento de reajuste salarial

Siserp organiza manifestação na frente da prefeitura de Treviso nesta tarde

Foto: Divulgação / Portal Engeplus

Foto: Divulgação / Portal Engeplus

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Criciúma e Região – Siserp estará mobilizado na tarde desta terça-feira (31), na frente da prefeitura de Treviso. O movimento acontece para chamar a atenção do presidente da Associação dos Municípios da Região Carbonífera – Amrec e prefeito de Treviso, João Réus Rossi.

O sindicato cobra o reajuste dos professores municipais dos seis municípios da Região Carbonífera que são representados pelo Siserp. As cidades de Criciúma, Nova Veneza, Siderópolis, Treviso e Cocal do Sul ainda não reajustaram o valor anunciado no dia 6 de janeiro de 13.01%. Urussanga anunciou o pagamento do reajuste nessa segunda-feira (30).

O valor deveria ter sido pago em janeiro, conforme o Portal Engeplus. O Siserp não abre mão da porcentagem, bem como o valor retroativo a janeiro. No dia 2 de março, o sindicato esteve na prefeitura de Criciúma para lembrar o prefeito, Márcio Búrigo, e a secretaria de Educação que o valor deveria ser pago.

De acordo com a presidente do Siserp, Bárbara Teixeira, até o momento nenhuma conversa concreta foi estabelecida para que o valor fosse quitado.

“Tivemos uma conversa informal com a Secretária Geral de Criciúma, Dalvânia Cardoso, mas não tivemos nenhuma resposta efetiva. Não descartamos a possibilidade de um novo movimento na prefeitura de Criciúma. Hoje, nossa mobilização ocorre em Treviso, pois o prefeito Juca Réus é o presidente da Amrec. Queremos que ele reúna todos os prefeitos para que o pagamento seja realizado”, destaca.

Ainda de acordo com Bárbara, no mínimo, 150 pessoas participarão da mobilização desta tarde, sendo que o ato inicia às 15 horas e se estende até as 17 horas. “No local vamos definir quais serão os próximos passos, se ampliaremos o movimento para outra cidade”, comenta. A falta de recursos das prefeituras, segundo a presidente, é o motivo do não pagamento aos professores.