Educação

Professores preparam protestos em Tubarão

Foto: Reprodução Jornal Notisul

Foto: Reprodução Jornal Notisul

O próximo dia 26 será de intensa mobilização para os professores da rede pública de ensino em Tubarão. A partir de hoje, eles estão em estado de greve.

Conforme reportagem do jornal Notisul, em assembleia realizada ontem, que ocorreu no auditório do Praça Shopping, ficou definido que os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Educação da Rede Municipal de Tubarão e Capivari de Baixo (Sintermut) ficarão acampados – no dia 26 de junho – em frente ao Museu Willy Zumblick, no centro, e à tarde seguem em passeata negociar um acordo com o prefeito Olavio Falchetti (PT), no paço municipal.

“O cenário ainda é o mesmo. Reivindicamos o cumprimento adequado da hora atividade para o professor, que na educação infantil é de somente 12%, além de também as férias no próximo mês para quem é contratado em caráter temporário (ACTs)”, explica a presidente do Sintermut, Laura Isabel Guimarães Oppa.
 
Cerca de 60 representantes do sindicato participaram do encontro da noite de ontem. Ao todo, no ensino público de Tubarão, são 48 escolas, mais de seis mil estudantes e 720 educadores. 
 
Já os representantes da rede municipal de ensino de Capivari de Baixo seguem em estado de greve desde a semana passada e prometem uma grande manifestação para a manhã de hoje, com início às 7h30min, com saída da Escola Municipal Dom Anselmo Pietrulla, na Santa Lúcia, até a sede da prefeitura, no Centro. Não houve acordo sobre o reajuste salarial.
 
“O prefeito Moacir Rabelo (PP) não se sensibilizou com a luta da classe e não apresentou uma proposta que venha ao encontro do piso nacional do magistério, em que a defasagem salarial é de mais de 30%”, enfatiza Laura.
 
Saiba mais

Conforme informações da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Educação da Rede Municipal de Tubarão e Capivari de Baixo (Sintermut), em 2011, integrantes do executivo da Cidade Termelétrica pagavam um melhor vencimento aos professores, superando as expectativas de toda a região em relação ao piso nacional. “Já em 2012, o índice estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), de mais de 22,22%, foi ignorado pelo governo municipal. No ano passado, foi pago 7,97% em novembro e em dezembro, sem retroativo a janeiro, como estabelece a lei, e neste ano não obtivemos nenhum reajuste”, lamenta.