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Profissionais são capacitados para atender população LGBT nas unidades de saúde

Uma iniciativa de Secretaria de Saúde, através do Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA), proporcionou a aproximadamente 100 profissionais que atuam na rede, uma sensibilização e conscientização na abordagem e prática de atendimento a comunidade LGBT nas unidades de saúde. A discussão realizada nesta sexta-feira (5), contou com a participação de palestrantes de Florianópolis.

Durante o encontro os profissionais conversaram sobre o tema “Sexualidade – Identidade x Prática”. Conversas sobre Políticas Públicas de Diversidade Sexual e propostas para integração e inclusão desse público fizeram parte da capacitação. Entre as principais orientações, estão a de cadastrar o “nome social” dos transexuais, para evitar constrangimento dos pacientes.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Paulo Conti, a capacitação é uma ação que tem por objetivo promover a formação e a sensibilização dos profissionais da saúde que atuam nas unidades básicas para o atendimento ao público LGTB. “A Secretaria busca prestar um atendimento qualificado para todo o público LGBT nas unidades básicas de saúde, pois tratamento de saúde é um direito de todos. Precisamos prestar um atendimento acolhedor a toda população que se encontra vulnerável. Essa foi uma oportunidade para se discutir a necessidade de promover uma sensibilização nas unidades de saúde em torno da questão dos nomes pelos quais esse público é popularmente conhecido, não pelo nome oficial. Essa capacitação é para que os servidores passem a aderir a está prática”, declarou.

De acordo com a palestrante, Kelly Vieira, que atua na Associação dos Direitos Humanos (ADEH) em Florianópolis, a finalidade do evento é promover e desenvolver programas e atividades que visem a atuação favorável ao respeito à dignidade das pessoas, independente da orientação sexual e identidade de gênero que possuam. “Este foi um momento de pensar outras coisas da saúde e desmistificar sobre o atendimento a população LGBT, sendo este um tema que causa estranhamento. Um dos focos da política de atenção à população LGBT é combater a desigualdade no acesso, assegurar que os profissionais estejam preparados para o atendimento e lutar contra a discriminação nos serviços de saúde pública. Acreditamos que só é possível alcançar estes objetivos se levarmos ele para debate assim como fizemos com estes profissionais”, relatou Kelly.

Colaboração: Milena dos Santos/Diretoria Executiva de Comunicação

 

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