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Profissional que atua nos Estados Unidos visita o basquete da Satc

Diretor analisa atletas para jogarem na Universidade de São Francisco.

Profissional que atua nos Estados Unidos visita o basquete da Satc2

Foto: Comunicação Satc

A equipe da Satc recebeu a visita do diretor de operações da Universidade de São Francisco, Arthur Moreira. Seu objetivo era conhecer a família de Emanuely Oliveira, que joga na equipe de Utah. Ele também conheceu a estrutura da escola, o projeto que envolve o basquete e conversou com alunos.

“Existem algumas brasileiras jogando na liga universitária e montamos uma lista para reforçar nossa equipe. Uma delas é a Emanuely, e precisávamos conhecer os seus pais para apresentar a proposta de mudança”, explicou Moreira.

A jogadora de basquete foi aluna da Satc até agosto de 2016, quando recebeu bolsa para estudar e treinar na Universidade de Utah. Ela fazia parte da equipe da instituição que venceu o Estadual.

“A Emanuely treinava além dos horários marcados. Isso ajudava a se destacar nos campeonatos. Ela abriu as portas, agora todas as meninas sabem que é possível chegar longe”, explicou a treinadora do time da Satc, Luana Scaini Minotto. A atleta ainda não pode atuar na liga universitária, pois não concluiu o Ensino Médio. Sua estreia deve ocorrer na próxima temporada pelo time de Utah ou de São Francisco.

Entenda o recrutamento de atletas

Nos Estados Unidos é comum os jogadores passarem por ligas universitárias antes de chegarem à categoria principal. Essas ligas são organizadas em divisões, sendo que a Universidade de São Francisco está na primeira. “Como estamos na elite, o dinheiro é maior, assim recrutamos atletas do mundo inteiro. Elas recebem bolsas de alimentação, moradia e estudos”, frisou Moreira.

Para conseguir uma vaga, a atleta deve seguir algumas exigências. É fundamental ter qualidade no basquete e conseguir boas notas na escola. “Existem alguns critérios para conseguir uma bolsa. A pessoa deve ter concluído o Ensino Médio e ter menos do que 27 anos. Também é necessário passar por uma prova e falar inglês com fluência”, lembrou o diretor.

Longe da família e das amigas

Morando fora desde 2016, Emanuely ainda não retornou ao Brasil, e também não recebeu visita dos familiares. Quando chegar na liga universitária a possibilidades dos encontros deve aumentar. “No início era complicado, mas já estamos acostumando. Nós marcamos um horário e conversamos por Skype. A tecnologia tem facilitado esses contatos”, contou o pai da atleta, Joel de Oliveira.

A atuação de Emanuely serviu de espelho para as jogadoras da Satc, que tentam seguir os seus passos. “Nos treinos ela era incrível, nunca faltava. Em todos os treinamentos que tínhamos, ela se dedicava muito”, observou a ex-companheira de equipe, Heloisa Serafim.

Possível parceria

A possibilidade de realizar um acordo com a Universidade de São Francisco é boa para a Satc e para as jogadoras, que passam a enxergar novos horizontes para uma hipotética carreira profissional. “A visita é importante, pois ficam conhecendo o nosso trabalho. Vamos ver se é possível realizar alguma parceria com essa universidade”, destacou o coordenador de Educação Física da Satc, Antônio Luiz Soratto, o Toninho.

Colaboração: Comunicação Satc

Profissional que atua nos Estados Unidos visita o basquete da Satc2

Foto: Comunicação Satc

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