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Com o lema “o riso é um tônico, um alívio, uma pausa que permite atenuar a dor", de Charles Chaplin, os Terapeutas da Alegria buscam promover a formação integral, afetiva e social dos acadêmicos da Unisul e do Dehon. Idealizado pelo professor pediatra Thiago Demathê, hoje é coordenado pela professora Carla Saul Garcia Marcelino, em Tubarão. A criação do Doutor Palhaço, personagem construído pelos próprios estudantes, auxilia na aproximação com o público. Desde março de 2013 os Doutores da Alegria têm realizado visitas em instituições de saúde da cidade de Tubarão e região, contribuindo com a melhora clínica dos assistidos.
A missão desse projeto é promover a experiência da alegria como fator potencializador de relações saudáveis entre as pessoas hospitalizadas, seus acompanhantes e os profissionais de saúde. Com nomes como Besteriologista, Doutor Palhaço, entre outros, os alunos contribuem no processo de melhoria do quadro patológico. Os estudantes passam por um processo estruturado de qualificação durante seis meses para aprender como utilizar a figura do personagem. Assim transformam o ambiente em um lugar alegre e descontraído, fazendo com que as pessoas se esqueçam de seus problemas e doenças, mesmo que temporariamente.
A atuação dos palhaços também possibilita que os profissionais observem fatores decorrentes da patologia apresentada pelo enfermo, como apatia, depressão e outras resistências. Atualmente o projeto interdisciplinar Terapeutas da Alegria conta com mais de 200 voluntários de vários cursos de graduação, incluindo o grupo Terapeutas TubaCity. “Ao se deparar com um palhaço fazendo implante de nariz vermelho, a criança faz da sua realidade uma brincadeira, a seringa que, para ela é sinônimo de dor, vira um brinquedo”, conta a coordenadora Carla.
Aos acadêmicos participantes são oferecidas bolsas de estudo parciais, transporte semanal de ida e volta, recursos materiais e inscrição para o curso de formação de palhaço na Cia dos Palhações em Curitiba. Os Terapeutas da Alegria estão recebendo apoio da Ferrovia Tereza Cristina e da Empresa de Transportes Capivari.
Colaboração: Guilherme Simon
