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Projeto Patas Felizes conta com apoio para colocação de casinhas para animais de rua, em Nova Veneza

Foto: Divulgação

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A diretora executiva do Projeto Patas Felizes, de Nova Veneza, Caroline Pacheco, não tem medido esforços para implantar casinhas ecológicas para cães de rua do município. Contudo, para isso, ela precisa do apoio da população, que pode colaborar por meio do site Vakinha.com.br, plataforma virtual de financiamento coletivo.

“Entrando no site e clicando em contribuir, é possível escolher entre cartão ou boleto. Nas duas opções, pode-se doar qualquer valor acima de R$ 10. Os que têm interesse em doar uma casinha inteira, ela custa R$ 115, e terá plaquinha do doador fixada na casinha”, explicou Caroline. Clique neste link para colaborar.

A idealizadora do projeto conta que os lares temporários já chegaram à capacidade máxima e, dessa forma, não há mais espaço físico para acolher todos os animais abandonados. A princípio, serão 40 casinhas. “Pretendemos instalar as casas na segunda semana de julho. A maioria será colada na área urbana, onde a rotatividade de animais é maior”.

Para que a ideia seja colocada em prática, existem também outras maneiras de arrecadação de recursos. “Para levantar fundos, contamos com parcerias. Os empresários que adotarem uma casinha também terão o nome do empreendimento fixado nela, como forma de podermos identificar e divulgar quem nos apoiou. Também contamos com o apoio de pessoas físicas, que podem doar qualquer valor”, destaca.

A intenção de Caroline é que o projeto seja tão bem sucedido quanto em Lages, onde foi implantado pela primeira vez. “Temos um fornecedor do Rio do Sul que nos passou o valor de R$ 115 por casinha. Lages adotou a ideia e a meta deles é instalar 500 casas. Eles estão muito bem nessa campanha, acreditamos que em Nova Veneza não será diferente, visto que 100 casinhas já supriria nossa necessidade”.

Atividades iniciaram há 15 anos

Caroline conta que o amor pelos animais vem de berço. “O projeto surgiu há 15 anos, quando ainda era um trabalho anônimo. Minha mãe, Rosimere Cavalheiro Pacheco, tirava os animais machucados das ruas e levava para casa, onde fazia o tratamento e depois tentava encontrar um lar para eles. Até hoje, é bem difícil alguém que adote um animal de rua. Dessa forma, já chegamos a ter 48 cães de uma vez só”, contou.

A diretora executiva acredita que algumas ações poderiam diminuir a quantidade de animais abandonados. “Em 2015, resolvi oficializar, através de uma página no Facebook, nosso trabalho que, até então, era anônimo. Assim, mais pessoas podem ser conscientizadas. Nossa maior vontade é que um dia não existam mais animais nas ruas, que se proíba a procriação de animais de raça. Dessa forma, acabará com a fábrica de animais clandestinos e também olharão com outros olhos para os vira-latas”.