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Pulseiras de identificação para não perder a criança na praia

Foto: Divulgação

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 A praia cheia e crianças inquietas correndo para todo o lado. Uma distração, o pequeno não consegue mais encontrar o guarda-sol, onde está a família. Sem muito senso de direção, perde facilmente o ponto de referência na orla. 

No último final de semana, dois casos foram registrados pelos salva-vidas de crianças que se perderam dos pais na praia. Chorando muito, os pequenos são trazidos por populares aos postos dos bombeiros. Minutos depois apareceram os pais, desesperados. 

Cena não rara, que agora, os bombeiros estão tentando minimizar a distração dos pais e filhos. Uma simples pulseira de identificação está sendo distribuída nas praias, os pais devem preencher com nome e telefone. A pulseira facilita e faz com que a criança fique sozinha por menos tempo. Os pais podem procurar os postos salva-vidas para conseguir a identificação. 

Conforme o segundo sargento, José Feliciano, do Corpo de Bombeiros de Laguna, a pulseira ajuda, mas nada substituirá a atenção dos pais à criança. 

O desafio é evitar que casos de crianças perdidas se transformem em desaparecimentos. 

Os registros verificados pelos bombeiros são de situações que compreendem um curto espaço de tempo. As ocorrências policiais dizem respeito a uma situação que compreende um período maior de desaparecimento. 

No ano passado nas praias da região Sul foram 18 destes casos.  

Dicas para os pais

– Fique de olho na criança, a melhor maneira de evitar que ela se perca é a prevenção.

– Caso a criança se perca, procure um agente público: guarda-vidas, policial militar ou guarda municipal. É fácil identificá-los, pois estão sempre uniformizados. Eles saberão como proceder.

– Em seguida, mobilize o maior número de pessoas possível, passando as características físicas da criança.

– Quanto menos tempo a criança ficar perdida, menor será o trauma enfrentado por ela.

Dicas para quem encontra uma criança perdida

Ao encontrar uma criança perdida, a primeira coisa a fazer é gritar pelo nome dos pais, que geralmente não estão longe. Caso não haja resposta, leve o menino ou menina até um agente público para pedir orientações. Quando a criança está de pulseirinha, tudo fica mais fácil, pois o adulto que a encontrar tem acesso aos contatos dos pais e a criança pode ser devolvida à família mais rapidamente.

Fonte: SOS desaparecidos