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Região Carbonífera recebe seminário sobre autismo

Evento que acontece amanhã em Criciúma será o único realizado na região sul.

Foto:Divulgação

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Discutir, informar e conscientizar sobre o tratamento com pessoas de espectro autista. Este é o objetivo do primeiro Seminário Descentralizado de Estudo e Conscientização sobre o Autismo que acontecerá nesta quarta-feira, dia 2, em Criciúma. O evento ocorre das 08 às 17 horas no Auditório Ruy Hülse, na Unesc.

Conforme a vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Autistas (AMA) da região carbonífera, Estefania Borges, o seminário é uma realização da Associação Catarinense de Autismo em parceria com a AMA, a Escola do Legislativo e a Comissão de Direito da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

“Abrimos 400 vagas para o público em geral e de toda região. Mas nosso objetivo é que participem profissionais da saúde, educação e assistência social. É importante também o envolvimento do poder público para pensar políticas para as pessoas autistas. Quanto mais gente souber identificar uma pessoa autista e ajudar a encaminhá-la a um profissional especializado, melhor”, garante a vice-presidente.

Para enriquecer o debate, profissionais renomados da área como Maurício Nasser, médico psiquiatra da infância e adolescência do hospital de clinicas do Paraná, estarão presentes. Este é o segundo seminário descentralizado que acontece no estado. O primeiro foi em Campos Novos e o próximo será em Itajaí. As vagas são gratuitas mas já estão encerradas por conta da capacidade do local.

Seminário acontece no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

No dia em que acontece o Seminário, também é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Para Estefania, os autistas ainda carecem de muito mais auxílio da sociedade. “As pessoas ainda têm uma idéia estereotipada dos autistas. Pensam que um autista é uma pessoa que fica somente num canto se balançando. Ficam até surpresas quando visitam a instituição e conhecem crianças saudáveis que conversam e brincam”.

Outra dificuldade para um autista é o diagnóstico tardio. “Isso é geral. Não é problema somente de Santa Catarina. Temos pouquíssimos especialistas no assunto no país. Um diagnóstico precoce pode promover uma qualidade de vida muito maior para uma criança”, acredita Estefania.

Programação

Dia 02/04 – Quarta-feira

Local: Auditório Ruy Hülse – Unesc

08h00min às 09h00min: Cadastramento, recepção e coffee break

09h00min às 10h00min: Abertura oficial e palestra com o tema “Políticas públicas para pessoas com espectro autista”

10h00min ao 12h00min: Palestra com Maurício Nasser, médico psiquiatra da infância e adolescência do Hospital de Clinicas do Paraná  com o tema “Bases neurobiológicas e avaliação precoce”.

12h00min – Intervalo para Almoço

13h30min: Palestras com a fonoaudióloga e PhD em comunicação alternativa Catia de Figueiredo Walter com o tema Programas de comunicação alternativa destinados a pessoas com autismo.

15h45min: Mesa redonda com o tema Ações implementadas em prol da pessoa com espectro autista na área da saúde, educação e assistência social na região carbonífera. Mediador médico neuropediatra Eraldo Belarmino Junior.

Colaboração:Karol Carvalho