Saúde

Região de Tubarão deve receber vacinas hoje

Foto: Divulgação

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Mais um lote com cerca de 4 mil vacinas contra a gripe deve chegar hoje à regional de Tubarão, que aguarda para quinta-feira o restante das doses que devem ser fornecidas pelo Ministério da Saúde para Santa Catarina, finalizando até o fim desta semana o recebimento de vacinas na região.

Ontem, muitos pontos de saúde da Amurel seguiram sem vacinação depois de as doses terminarem antes do horário no Dia D, realizado no último sábado. O gerente da Regional de Saúde de Tubarão, Dalton Marcon, aponta que a antecipação da campanha – que seria iniciada dia 30 e começou no dia 25 – e a grande procura pelo fato de já haver casos de H1N1 na região contribuíram para que as vacinas não fossem suficientes no Dia D.

“No entanto, o principal problema foi que o Ministério da Saúde não entregou as doses na data correta. No sábado, foi enviado um lote de 5 mil vacinas, mas este chegou no sábado. Se tivéssemos a totalidade das doses, não teria ocorrido o problema”, aponta.

Ainda assim, o gerente destaca que os dados da campanha são bastante positivos. “Temos 62% do total de pessoas que estão na meta de vacinação já imunizadas na abrangência da nossa Regional”, afirma.

Na Regional, que abrange sete municípios, a meta de vacinação engloba 54 mil pessoas. “Recebemos até o momento 41 mil doses de vacina”, conta. Dalton aponta que pode ter ocorrido um aumento dos doentes crônicos que fazem parte do grupo que será imunizado na região, mas que isso só será verificado se 100% da meta for batida e restarem pessoas a serem vacinadas.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica – Dive do Estado também indicou a antecipação da campanha e o aumento da procura, além do fato de as doses ainda não terem sido 100% repassadas, como motivos para a falta de vacinas no Dia D. A Dive confirmou que o restante das vacinas deve ser enviado pelo Mistério da Saúde esta semana.

Cinco casos de H1N1 já foram confirmados na Regional de Tubarão, segundo Dalton.

Grupos

Neste ano, a campanha de vacinação contra a gripe ocorre até 20 de maio, e tem como grupos prioritários crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), idosos (acima de 60 anos), indígenas, trabalhadores de saúde e portadores de comorbidades (portadores de doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas crônicas, diabéticos, imunossuprimidos, obesos, transplantados e portadores de trissomias (síndrome de Down, por exemplo).

Além da vacinação para os grupos prioritários, estratégia eficaz na redução da doença grave entre a população mais vulnerável, as principais formas de prevenção para a gripe são a chamada “etiqueta da tosse”, medida capaz de reduzir a circulação viral, pois previne a disseminação entre as pessoas, a higienização constante das mãos e o tratamento precoce com medicamentos antivirais, que ajudam a evitar a evolução para formas graves.

A gripe causada pelo vírus influenza é uma doença grave que causa danos à saúde das pessoas há muitos séculos. É transmitida a partir das secreções respiratórias, podendo também sobreviver de minutos a horas no ambiente, sobretudo em superfícies tocadas frequentemente. A partir do contato com um doente ou superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias, causando lesão que pode ser grave e até fatal, se não tratada a tempo.

Com informações do site Diário do Sul