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Região já comercializa energia solar

O nome da usina faz referência à forma como Tubarão é conhecida: Cidade Azul, e foi escolhida pela população

Foto: Reprodução Jornal Notisul

Foto: Reprodução Jornal Notisul

A região sul do estado agora produz energia solar. Depois de anos com a produção de energia por meio de termelétrica, outras fontes são exploradas e já são comercializadas e geradas em Tubarão, no quilômetro 330 da BR-101, em frente ao Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Tubarão.

Conforme reportagem do jornal Notisul, no início deste mês, entrou em operação comercial a Usina Fotovoltaica Cidade Azul, unidade da Tractebel Energia, com 19.424 painéis, em uma área total de dez hectares, que pode gerar, em potência máxima ou no pico de incidência do Sol, três megawatts pico (3MWp) e abastecer cerca de 2,5 mil residências.

“Atualmente, é a maior planta solar fotovoltaica em funcionamento no Brasil”, informa o gerente de projeto, engenheiro Maury Garret da Silva, que completa ao contar que antes de entrar em operação, todos os equipamentos foram avaliados e testados nas três tecnologias de painéis fotovoltaicos e nos cinco modelos de inversores.

“Na Cidade Azul, as placas são de silício policristalino, silício amorfo microcristalino e células solares de cobre-índio-gálio-selênio (CIGS) e cinco modelos de inversores, que quando utilizadas produzem um MWp de capacidade instalada em cada uma das três tecnologias”, explica Maury.

Um dos objetivos do projeto é estudar a fonte na matriz elétrica, os custos envolvidos e o desempenho dos equipamentos implantados. “Acreditamos na energia solar como parte de um mix diversificado de energia, que atualmente é uma das formas de produção que mais cresce no mundo. Tecnologia que devemos conhecer e largar na frente”, ressalta o presidente da Tractebel Energia, Manoel Zaroni Torres.

Projeto

A Usina Solar Cidade Azul é uma criação experimental para fins de pesquisa, desenvolvimento e capacitação técnica. O objetivo do projeto estratégico da Tractebel Energia, empresa proponente, tem parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e 11 empresas cooperadas do setor elétrico.
É conectada à rede de 13,8 quilovolts (kV) da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). Do início da montagem até a operação comercial foram nove meses, com mais de 150 profissionais envolvidos nos estudos, projetos e implantação da unidade, com investimento total de R$ 56,3 milhões, dos quais R$ 35,3 milhões foram ancorados pela Tractebel Energia, R$ 15,3 milhões pelas empresas cooperadas e R$ 5,7 milhões em contrapartidas.

Base

Conforme o engenheiro Maury Garret da Silva, falta concluir a construção do centro de operações localizado próximo às placas fotovoltaicas, até o fim do ano, para que o local comporte os funcionários responsáveis em realizar os trabalhos de operação e manutenção da usina.