Saúde

Reunião debate serviço de maternidade de hospitais municipais

Administração do São José e representantes municipais debateram nesta segunda-feira questões envolvendo o atendimento da maternidade do hospital e a abertura de uma ala de atendimento no HMISC

Foto: Milena  dos Santos

Foto: Milena dos Santos

O serviço de atendimento às mães e recém nascidos na maternidade do Hospital São José e a inserção de uma ala no Hospital Materno-Infantil Santa Catarina foram temas abordados na reunião na tarde desta segunda-feira (5), no setor administrativo do HSJ. O encontro contou com a presença da prefeita interina municipal, Thatiane Teixeira, com a administração do hospital São José e com representantes da Câmara Municipal de Criciúma e demais autoridades.

Em reunião, pontos como a alta demanda de partos realizados pelo HSJ, a manutenção das obras do HMISC e a falta de verba e de pediatras para o atendimento foram pontos ressaltados e debatidos entre os presentes. A administração do hospital São José também apresentou números relacionados ao setor interno, aos recursos e ao atendimento.

Conforme índices expostos em reunião, o número de partos realizados no hospital voltou a crescer em 2014 comparado com os dois anos anteriores. Somente em abril, dos 207 partos, 187 foram atendidos através do Sistema Único de Saúde (SUS) e 20 através de convênio. Ao todo, o hospital ganhou R$7.046.960,50 em recursos entre os anos de 2004 e 2014, o resulta em torno de 7mil reais por ano.

A prefeita interina, Thatiane Teixeira se comprometeu em buscar soluções aos problemas durante seu período como gestora. “É muito importante o debate, a transparência e a abertura nesse ponto e também a participação da Câmara, pois tê-la como aliada é muito positivo. Não se discute saúde sem discutir recursos”, pontua.

Em reunião, ficou esclarecido que devido a mudanças na agenda o governador Raimundo Colombo não virá à Criciúma amanhã (6). O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Ricardo Fabris, porém, afirma que o problema não será adiado. “Se ele não vem a Criciúma, então nós iremos até o governador propor uma reunião lá mesmo para reaver esta questão”, garante Fabris.

A prefeita em exercício apóia a ação e afirma que irá fazer contato com o governador para buscar soluções o quanto antes. “A questão é como manter a manutenção do Hospital Santa Catarina, como ir buscar parceria para este problema. Primeiro é necessário resolver a manutenção do hospital, pois quando isso acontecer à maternidade vai para lá e desafoga o São José”, esclarece Thatiane.

A decisão de fechar a maternidade do Hospital São José foi adiada e o centro obstétrico deverá continuar funcionando por mais 90 dias. Até lá, a ala do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina tem por objetivo estar funcionando.

Colaboração: Denise Possebon