Foto: Rodolfo Devilla/Jornal Imprensa
Emoção, muita disputa, nervos a flor da pele, garra e coração na ponta do tênis. Tudo isso não faltou na grande final do Campeonato de Futsal dos Clubes 4-S/2014, a Taça Luiz Crocetta, que conheceu os seus vencedores na noite desse sábado (11), no Ginásio Vicente Baschirotto, em Barracão, Orleans. Com o ginásio praticamente lotado, os campeões do corrente ano foram definidos.
A noite esportiva teve início ás 18h com o primeiro jogo, valendo o terceiro lugar no Feminino. Barracão e Rio Laranjeiras se enfrentaram. No “1º jogo”, as donas da casa haviam vencido e, portanto, jogavam por um empate. Mas, o que se viu foi um passeio do time de Rio Laranjeiras, que acabou goleando por 8 a 1. Milena abriu o placar para o BARR; porém, depois disso, só deu RL: Lia 3x, Ingrid, Naninha, Néia e Cimara 2x construíram a goleada, que forçou a prorrogação. Aí, mais inteira na partida, a equipe de Rio Laranjeiras garantiu o terceiro lugar com nova vitória, 2 a 0, gols de Cimara e Lia.
Em seguida, pelo Masculino, também valendo o terceiro lugar, Rio Pinheiros e Rio Novo se duelaram. No “jogo 1”, uma sonora goleada do RP, 12 a 0. Porém, com gols de Délson, um dos melhores em quadra, e Márcio, o RN venceu por 2×0 e levou a disputa para o tempo extra. Daí, num lance de falha da zaga do RN, Gilmar escorou de cabeça e desviou do goleiro Tiago, fazendo 1 a 0. Na etapa final, novamente Márcio deixou tudo igual e a disputa foi para as penalidades máximas. No fim, melhor para o Rio Novo, que venceu por 3 a 2.
Muita emoção nas decisões
Final é final em qualquer lugar. E no 4-S não é e nem poderia ser diferente. Primeiramente, entre as mulheres, Rio Novo e Rio Capivaras Alto. No jogo de ida, empate em 0x0. Muita disputada, a partida começou num ritmo bem acelerado. Desfalcada de sua goleira titular, Bruna, o Rio Capivaras buscava o gol a todo o momento, mas o RN era perigoso também. No primeiro tempo, nada de gols. Já na etapa complementar, Fabrícia, ao aproveitar um vacilo da defesa, fez o único gol do jogo e deu ao Rio Novo o título inédito.
Hexa é luxo
Não é todo dia que vimos uma equipe conquistar, de forma consecutiva, seis títulos seguidos, seja no profissional e/ou no amador. Todavia, quem marcou presença no Ginásio Vicente Baschirotto viu a forte e experiente equipe do Rodeio da Antafaturar o seu sexto título na categoria Livre Masculino. Com a vantagem do empate por ter vencido o 1º jogo (3×1), quis o destino que, com o mesmo placar, o Rodeio novamente vencesse o Chapadão e alcançasse a sexta taça consecutiva e a décima no geral.
A partida começou numa velocidade impressionante. A equipe do Chapadão se mostrou muito valente, marcando forte e saindo nos contra-ataques. A luta, a entrega, a disposição de ambos os times era notório e até, louvável. Na etapa primeira, a única boa oportunidade foi do Rodeio, com o jogador Alemão, que fez grande jogada individual e acertou o travessão do goleiro Marcos, que voltaria a trabalhar de forma contundente num chute de Mirto. Com Diguinho “querendo jogo”, o Chapadão buscava criar chances de sair na frente. E o tempo-1 acabou mesmo no 0x0. Veio o tempo-2 e tudo que o Chapadão queria, aconteceu: abrir o placar. Diguinho, em bela jogada individual, incendiou o jogo, num forte chute no canto baixo esquerdo de Bino. Com o resultado momentâneo, teríamos prorrogação. Mas, o que se viu foi justamente o contrário. Com a vantagem, esperava-se que o Chapadão fosse ter o controle da partida e que a agonia e o desespero passassem para o outro lado. Porém, de forma surpreendente, com Diguinho e Amarildo expulsos, o Rodeio da Anta se sentiu a vontade na quadra e, com muita experiência, virou o placar, fez 3 a 1 e conquistou o hexa-campeonato. César empatou e, com dois gols de Alemão, a vitória foi construída com muita tranqüilidade. Tudo que o Rodeio queria, o Chapadão fez, ou seja, se desesperar, “brigar” com a arbitragem e esquecer de jogar futsal.
Fim de papo, Rodeio 3 a 1 e festa de jogadores e comunidade, que marcou presença em bom número e festejou (de novo) a conquista de sua equipe.
Colaboração: Rodolfo Devilla/Jornal Imprensa