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Secretário fala das ações para evitar enxurradas

Foto: Daniela Savi

Foto: Daniela Savi

O secretário de Obras do Município de Criciúma, André de Lucca, usou o espaço destinado ao Horário Político na Câmara de Vereadores de Criciúma ontem (18) para falar sobre as chuvas dos últimos dias e que deixaram muitas ruas alagadas e casas atingidas. A solicitação da presença do secretário foi do vereador Ricardo Fabris (PDT), e o requerimento de sua autoria foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares. A coordenadora da Defesa Civil, Angela Mello, também esteve presente. “A solicitação é devido aos últimos eventos ocorridos na cidade em relação aos alagamentos. Temos duas situações, a questão dos rios e de alagamentos em pontos da cidade que tradicionalmente independente do volume de água não tinha ocorrências desse tipo. Em função dos pedidos que surgiram no nosso gabinete para isso, fizemos esta convocação. São 20 mil bocas de lobos na cidade, mas aí fica o questionamento. Sabemos que em alguns pontos é a limpeza de bocas de lobo, mas gostaríamos de certificar qual é o problema que ocorre na cidade”, argumentou o parlamentar.

De Lucca salientou algumas ações como o Canal Auxiliar que vai para a sua segunda etapa. “Na primeira etapa foram disponibilizados R$ 23 milhões. Desses, R$ 7,5 milhões serão usados nesta segunda etapa (sobra da primeira etapa). Estamos esperando aprovação da Caixa Econômica Federal para fazer a licitação. Serão mais 200 metros de canal a ser ampliado”, explicou, enfatizando ainda a construção de bueiros, pontes, e outros, além de trabalhos de macrodrenagem.

“As chuvas foram em grande intensidade, e em função disso a prefeitura realizou vários contratos emergenciais para captação de recursos. A prefeitura tem procurado fazer tudo dentro das possibilidades, atender todos esses problemas. Com as chuvas, sem o Canal Auxiliar, o Centro teria alagado, o que não ocorreu, mas falta obra complementar pra funcionar por completo”, enfatizou, adicionando que ações estão sendo estudadas no grupo que faz parte da Bacia do Rio Araranguá. O secretário destacou ainda a dificuldade nos trabalhos braçais.

A coordenadora da Defesa Civil, Angela Mello, lembrou que foram oito eventos em menos de 90 dias. “Nunca vamos acabar com as cheias porque lidamos com a natureza, mas infelizmente as pessoas contribuem jogando lixos dentro dos rios e bueiros. Não adianta discutir se a própria população contribui para que isso ocorra. Encontramos garrafas, sacos de lixo e de roupas, entre outros. Temos tentado fazer trabalhos de orientação, recuperação, mitigação e resposta”, disse Angela.

Colaboração: Daniela Savi