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Segunda Cachorrada: Paralisação no Santander teve coleta de assinaturas pelo fim das demissões

O fechamento da segunda Agência do Santander em menos de dois meses movimentou o centro de Criciúma hoje pela manhã. A paralisação foi organizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de Criciúma e região. Além da coleta de assinaturas para uma carta que será entregue a direção nacional do banco  solicitando o fim das demissões, redução de tarifas e contratação imediata de mais bancários, a entidade  ofereceu 150 cachorros quentes gratuitos para as pessoas que circulavam próximo ao local.

Foi a “Segunda Cachorrada” do Santander em uma crítica pela postura da instituição em continuar com a política de desligamentos. Conforme o diretor do Sindicato dos Bancários e funcionário do banco, Edegar Generoso, nos últimos 12 meses foram  eliminados 4.833 postos de trabalho em todo o país  o que significa milhares de trabalhadores a menos, enquanto o banco conquistou três milhões de novos clientes.

Somente em Criciúma ocorreram duas demissões em abril e mais duas no inicio desse mês. “No ano passado o Santander arrecadou quase 10 bilhões somente em tarifas cobradas. Com esse valor, poderia contratar mais 25 mil bancários para atender melhor os clientes e evitar sobrecarga dos seus trabalhadores”, pondera o sindicalista. Edegar participou de reunião junto com representantes do RH da instituição dia 08 de maio em São Paulo para debater o problema sem avanços. “O encontro foi frustrante e nada produtivo. Eles não deram nenhuma sinalização que as demissões vão parar”, disse.

Colaboração: Maristela Benedet/Assessora de Imprensa

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