Foto: Katia Farias
O espaço onde deve permanecer o novo acelerador linear já esta pronto. O equipamento esta sendo montado e os ajustes como instalação dos servidores e estação de trabalho também já estão sendo preparados.
O processo é longo, mas o equipamento produzido pela empresa americana Varian Medical Systems, já ganha seus contornos, e a expectativa é que os trabalhos iniciem até julho deste ano.
As 43 caixas contendo o acelerador chegaram à Instituição no dia primeiro de fevereiro, mas era necessário esperar a cura do concreto da casa mata (abrigo, construído em concreto e aço que possuí paredes com 3,5 metros de espessura), para poder dar início a montagem.
Uma empresa de São Paulo contratada pelo fabricante, permaneceu uma semana no Hospital fazendo todo processo de montagem do equipamento. Após esta etapa, o setor de tecnologia de informação da Instituição, acompanha a instalação dos servidores de controle, estações de trabalho e modificações das redes de computadores que controlam e gerenciam as informações produzidas junto ao Acelerador Linear.
O novo equipamento é considerado o mais moderno de Santa Catarina. “Com o novo acelerador, o paciente não precisará se deslocar para outros municípios em busca de atendimento, já que conseguiremos aumentar o número de pessoas atendidas”, reforça o médico responsável pelo setor de radioterapia do HSJosé Dr. Felippe Kuhnen (CRM11859).
O valor total do acelerador é de R$ 2,9 milhões conquistados por meio do Ministério da Saúde. Para construção da casa mata foram investidos recursos próprios do HSJosé; cerca de R$ 1,3 milhão.
Atualmente cerca de 80 pacientes fazem tratamento no setor de radioterapia da Instituição e 80 estão na fila de espera. Com a implantação do novo equipamento, médicos radioterapeutas do HSJosé esperam terminar com a fila. A espera para início do tratamento hoje, é de 45 dias.
Os profissionais terão a possibilidade também, de realizar novas e mais modernas técnicas de tratamento, como radiocirurgia, radioterapia de intensidade modulada com rapidarc (IMRT/RAPIDARC) e radioterapia guiada por imagem (IGRT), que hoje não estão disponíveis na região.
Após a montagem e ajustes do equipamento, médicos, enfermeiros e técnicos em radioterapia devem passar por um treinamento que acontece em abril.
Colaboração: Katia Farias