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Sinduscon faz inspeção em obras para observar a questão dos resíduos sólidos

Em consultoria, empresas associadas são orientadas sobre como proceder para se adequar à Lei

As empresas associadas ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Sul Catarinense (Sinduscon) foram vistoriadas por um engenheiro ambiental. O profissional visitou algumas obras em andamento em Criciúma para observar o cumprimento da Lei Nacional dos Resíduos Sólidos e também do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre Ministério Público, Prefeitura Municipal de Criciúma, Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), empresas transportadoras de resíduos e Sinduscon.

Conforme o engenheiro ambiental, Ademar Arns Back, após contato com todas as construtoras da cidade, as obras associadas passarão por uma avaliação periódica. Nas visitas às construções, serão conferidas as questões dos resíduos sólidos na construção civil, que vão desde a separação e o armazenamento até a destinação correta dos materiais. “Se for encontrada alguma irregularidade, será solicitada a adequação e, posteriormente, o local passará por nova vistoria para ver se está tudo certo. Nos locais também são repassadas orientações de como proceder”, conta Back. Todas as informações coletadas irão constar em um relatório mensal de atividades.

O profissional lembra que deve haver a separação dos resíduos sólidos da construção civil. Os materiais não podem ser misturados, devendo ser separados por tipos, sendo identificados com cores diferentes, e em locais cobertos para que não entrem em contato com a água. Além de fazer a separação, as empresas tem que dar o destino adequado aos resíduos e ter isso documentado. Atualmente, as empresas já contam com plano de resíduos sólidos que atendem as exigências da legislação.

O presidente do Sinduscon, engenheiro Jair Paulo Savi, lembra que a consultoria técnica na área ambiental é mais um serviço que as empresas associadas ao sindicato podem usufruir. “O Sinduscon sempre esteve atento à questão dos resíduos sólidos, alertando os associados por meio de conversas, cartilhas, cursos e instruções. Esta é mais uma forma de contribuir com as empresas, oferecendo uma consultoria para que elas tirem as dúvidas e possam se adequar à lei”, observa.

Colaboração: Amanda Tesman / Ápice Comunicação

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