Foto: Divulgação/Notisul
O período correspondente entre o início de dezembro do ano passado até o fim de fevereiro de 2014 foi ruim para a geração de empregos em Tubarão. Não foram criadas novas vagas. Pelo contrário, o saldo foi negativo em quase todas as áreas estudadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No total, foram menos 237 novos postos de trabalho. Houve 5.058 admissões (48,86%) e 5.295 desligamentos (51,14%).
Segundo o jornal Notisul, no setor da indústria da transformação, por exemplo, houve uma queda no índice. Foram menos 39 novos postos com 1.290 pessoas admitidas e 1.329 demissões. “O comércio sempre apresenta vagas, mas o problema é a media salarial e a carga horária aos sábados e domingos. O trabalhador evita os fins de semana, principalmente quando a maioria, em torno de 60%, recebe um salário mínimo”, observa o coordenador do Sine de Tubarão, Mário César de Carvalho.
Somente uma área foi responsável pela criação de novos postos de trabalho na Cidade Azul: a construção civil. Houve a criação de 116 novas vagas que o mesmo período pesquisado no ano passado. Neste setor, foram 498 admissões e 382 desligamentos.
Já o comportamento da geração de empregos no setor de serviços, o que mais emprega em Tubarão, o saldo também foi negativo: menos 187, com 1.546 contratações e 1.733 rescisões. “Existem muitos empregados informais, vários atuam desta forma no mercado de trabalho. Em alguns casos, há profissionais que recebem R$ 100,00 por dia e preferem trabalhar ‘por conta’. Se trabalhasse com carteira assinada, receberia em torno de R$ 724,00 a R$ 915,00 por mês”, aponta Mário César.
Geração de empregos
Em janeiro deste ano, Santa Catarina foi destaque na geração de empregos no país, liderando a geração de novas vagas. O saldo (diferença entre admissões e demissões) do primeiro mês deste ano foi de 18.317 vagas com carteira assinada gerada, o maior resultado entre todos os estados. Em seguida, aparecem Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os setores que mais se destacaram em janeiro em nível estadual foram: a indústria da transformação (saldo de 7.372 vagas), a agropecuária (4.742) e o setor de serviços (3.862).
