Geral

Solidariedade marca recrutamento de doadores de Medula Óssea em Orleans

Esta terça-feira (30) foi marcada pela solidariedade dos cidadãos de Orleans e região. Desde a manhã de hoje, dezenas de pessoas procuraram o Fórum da Comarca para realizar o cadastramento para ser um doador de medula óssea. A campanha é uma parceria da Empresa Librelato S.A., Unibave, Rotary Club de Orleans e Fórum, sendo realizada pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina – Hemosc, de Criciúma. 200 senhas foram disponibilizadas para o atendimento no município, que segue até às 17 horas.

Na fila, cada pessoa tem o seu motivo particular para tomar a decisão de ser um possível doador. Como o jovem, Michael de Souza, 21 anos, morador de Orleans. Ele teve na família, um primo que faleceu devido a um câncer. “O que me motivou foi a vontade de vencer que o Rafael tinha quando descobriu o câncer. Ele foi um exemplo para muitas pessoas”, destaca Michael, primo do jovem Rafael De March Teixeira, de 29 anos, portador de Leucemia Linfóide Aguda que veio a falecer dias atrás em Criciúma. “Só tenho boas lembranças dele e hoje estou aqui para tentar ajudar o próximo”, afirma Souza.

Logo no acesso ao Fórum, as pessoas eram recebidas por Graziela Luciano Ribeiro. A jovem é irmã de Natalia Luciano Ribeiro, portadora da doença e que ganhou destaque no cenário regional, pelas inúmeras campanhas realizadas em prol da lauromüllense. “A Natalia é a nossa guerreira. Recebi a informação que até sexta-feira ela estará em casa. Ela está bem e vai aguardar em casa novas notícias sobre o transplante”, destaca a irmã.

Considerado por Graziela um momento essencial para os portadores de câncer, o cadastramento de novos doadores, foi elogiado pela jovem. “A cura realmente está em outras pessoas. É um gesto muito simples com um fardo de responsabilidade muito grande. Você saber que pode salvar outra pessoa, mesmo que você nem a conheça, deve ser algo emocionante mesmo”, revela a jovem.

Sobre Natalia, a irmã destaca que a luta agora é para a realização do procedimento cirúrgico e arrecadação dos valores necessários. “Caso a Natalia tivesse plano de saúde, os gastos chegariam a R$ 30 mil. Como ela não tem o plano, os valores atingem quase R$ 200 mil. Estamos otimistas com as campanhas que seguem em ritmo acelerado pela região”, pontua Graziela, acrescentando que a data da cirurgia ainda não foi confirmada pelos médicos responsáveis. “É como se ela tivesse a senha só que ainda não chegou a sua vez”, finaliza.

[soliloquy id=”89629″]