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Surfista que morreu no mar pode virar santo da Igreja Católica

Foto: Divulgação/Arquidiocese do Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/Arquidiocese do Rio de Janeiro

Há alguns anos circula entre grupos de jovens católicos um texto atribuído ao papa João Paulo II no qual se diz que a Igreja precisa de “santos de calça jeans e tênis”.

No mês passado, a arquidiocese do Rio de Janeiro recebeu o aval do Vaticano para iniciar o processo de canonização que pode dar ao Brasil seu segundo santo reconhecido pela Igreja. E o postulante é diferente de todos os mais de 10 mil mártires e heróis que a Cristandade já produziu.

Guido Vidal França Schäffer morreu aos 34 anos, enquanto surfava com amigos no Rio de Janeiro. No dia 1º de maio de 2009 ele se afogou depois de perder a prancha. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Ele nasceu e cresceu bem perto da praia de Copacabana e a ela costumava ir atrás da onda conhecida como “Sorriso”. Muito católico, tendo estudado para ser padre, dizia que a história do surfe havia começado com o próprio Jesus Cristo, o primeiro a caminhar sobre a água.

Seu velório de corpo presente foi assistido por uma multidão de cristãos, inspirados pela biografia do seminarista. Até hoje, na data de seu aniversário, devotos peregrinam ao cemitério onde ele está enterrado para rezar, cantar, pedir e agradecer. Ao redor do túmulo, surgem placas informando sobre graças alcançadas.

Uma freira diz que se curou do diabetes graças à intercessão de Guido. Os pais de uma criança dizem que ela se curou de uma fraqueza muscular extrema depois de um apelo a Guido. Uma mulher afirma ter dado à luz um filho saudável de uma gravidez complicada depois de ter uma visão do médico surfista.

Com informações do site UOL