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Testes para detecção precoce de hipertensão são realizados em escolas municipais

Fotos: Divulgação

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Os alunos do 5° e 6° anos das escolas Casemiro Stachurski, Pe. José Francisco Bertero, Prof° Vilson Lalau, José Cesário da Silva, Prof° Francisco Skrabski, Jorge da Cunha Carneiro e Profª Clotildes Lalau, ambas da rede municipal e pertencentes aos bairros da Grande Próspera, receberam uma atenção especial por parte do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) Nossa Senhora da Salete. Durante dois meses os profissionais da equipe realizaram uma ação para detecção precoce e prevenção a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) para mais de 380 estudantes.

Segundo a farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde, Michele Peplau de Boit, a ação tem como objetivo promover aos alunos o conhecimento acerca da doença, as consequências e as formas de prevenção, além de verificar a pressão arterial de cada um. “Estamos buscando prevenir o surgimento da doença e detectar precocemente alguma alteração na pressão arterial. Aqueles que apresentaram anormalidades foram encaminhados às unidades de saúde mais próximas para realizar novas aferições pressóricas, e se necessário, passarem por avaliação médica”, destacou a farmacêutica.

A incorporação da medida da pressão arterial na avaliação de rotina de crianças e adolescentes tem permitido o diagnóstico mais precoce da HAS secundária em indivíduos assintomáticos, bem como a detecção precoce da HAS primária, que embora seja diagnosticada principalmente em adultos, pode-se iniciar na infância. Para melhor entendimento da ação, os estudantes assistiram palestra sobre o tema.

De acordo com a nutricionista, Cláudia Madeira, a aposta na detecção precoce e num estilo de vida saudável é o que ocasiona qualidade de vida para os estudantes. “A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, em crianças e adolescentes está associada a excesso de peso, nível reduzido de atividade física, baixo consumo de frutas e vegetais e consumo excessivo de sódio. Estes fatores têm aumentado de forma substancial nestes grupos etários, contribuindo para o agravamento da prevalência da hipertensão arterial nas crianças e nos adolescentes”, declarou Cláudia.

Colaboração: Milena dos Santos/Diretoria Executiva de Comunicação