Os mais de três mil trabalhadores da construção civil de Criciúma e região reivindicam 10% de aumento entre inflação do período e ganho real geral. Eles querem ainda piso de R$ 1.300,00 para serventes e ajudantes, e de R$ 1.700,00 para profissionais além de plano de saúde para o trabalhador e família, e a manutenção do fornecimento das marmitas e cestas básicas com 36 quilos, aceitação de atestados da rede pública e garantia do recebimento da cesta básica quando for apenas um dia de atestado.
A data-base da classe é 1º de maio. A pauta de reivindicação foi entregue para o Sindicato Patronal na última semana e no dia 17 de abril, às 9h, haverá uma reunião na Delegacia Regional de Trabalho (DRT), entre os sindicatos patronal e os trabalhadores para tratar da possibilidade de acordo.
Segundo Itaci de Sá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e região a expectativa da clase é de conquistar um índice significativo para os trabalhadores com bom piso e ganho real como nos outros anos.
Ainda conforme o sindicalista, a elevação do piso que vem crescendo há alguns anos e o fornecimento das quentinhas foi um dos fatores que freou a rotatividade no setor. "No ano passado os pedreiros tiveram reajuste de 11,11% e os serventes aumento de 12,64%", destaca.
Colaboração: Maristela Benedet