Economia

Trabalhadores das indústrias plásticas oficializam estado de greve

Os trabalhadores das indústrias plásticas tiveram perdas salariais medidas pelo INPC de 8,42%

Foto: Divulgação

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Os sindicatos patronais das indústrias plásticas de descartáveis e flexíveis serão comunicados oficialmente nesta sexta-feira (22), que todas as oito assembleias de trabalhadores realizadas durante esta semana rejeitaram as propostas para acordo da convenção coletiva da categoria. Juntos, os dois setores industriais somam mais de 8 mil trabalhadores.

“Estamos cumprindo mais uma etapa da campanha salarial, seguindo as normas legais, oficializando nosso estado de greve e, sobretudo, ressaltando à classe patronal que estamos abertos à negociação e que a greve é um instituto que não gostaríamos de usar, contudo, é o que nos resta”, informa Carlos de Cordes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas de Criciúma e Região.

Os trabalhadores das indústrias plásticas, que têm data-base em 1º de abril, tiveram perdas salariais medidas pelo INPC de 8,42%. As propostas patronais rejeitadas foram de 9% da indústria de descartáveis e 9,42% da de flexíveis. “Os aumentos reais propostos de 0,58% e 1%, respectivamente, não convenceram os companheiros que participaram das assembleias e já tínhamos avisado os patrões que isto iria ocorrer”, acrescenta.

A diretoria do sindicato, conforme Cordes, trabalha no sentido de aguardar que os patrões reabram as negociações e apresentem melhor proposta, ao mesmo tempo em que se preparam para a greve. “Não temos dúvida que a categoria quer parar e, principalmente, que o movimento sindical regional e estadual nos darão o apoio necessário para uma mobilização histórica”, finaliza.

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