Pelo menos até o momento, os trabalhadores das indústrias do arroz da região estão em estado de greve até o dia 17 de junho. A votação aconteceu ontem (11) nas Assembleias com votação secreta nas urnas disponibilizadas nas cerealistas Realengo e Coopersulca de Turvo e Rampinelli de Forquilhinha. Nesses locais 250 trabalhadores votaram e 227 aprovaram o estado de greve.
Amanhã (13), serão realizadas Assembleias no Arroz Migra e Célia de Meleiro e, na Cooperja de Jacinto Machado. “A última proposta patronal foi de apenas 8%. Nossa reivindicação é de 8% de aumento real, o INPC do período e abono de férias de R$ 800,00, além de melhorias nas condições de trabalho”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Criciúma e região (Sintiacr), Célio Elias. Segundo o sindicalista, os demais trabalhadores deverão também sinalizar pela paralisação e, sem uma nova proposta até na próxima terça-feira a greve deverá ser deflagrada.
A data-base é 1º de maio. São cerca de 1.300 trabalhadores atuando em cerealistas nas cidades de Forquilhinha, Meleiro, Turvo e Jacinto Machado entre outras.
Colaboração: Maristela Benedet/Assessora de Imprensa
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