Saúde

Trabalhadores do Hospital São João aderem á greve e Unimed deve parar neta quinta

Foto: Divulgação

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 A greve dos trabalhadores da saúde aumentou com adesão de mais de 70% dos trabalhadores do Hospital São João Batista de Criciúma. São 260 profissionais na entidade. Com o movimento pacifico a escala de 30% de manutenção dos serviços foi mantida nos dois turnos sem nenhum conflito.

No São José, a paralisação que entrou hoje (18) no segundo dia se mantém forte, apesar da coação junto aos trabalhadores por parte da direção, conforme afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo Cândido. “Na nossa avaliação o protesto está crescendo, apesar da lamentável coação e ameaça da direção do São José  fazendo alguns pular o muro, correndo o risco de sofrer acidentes graves e, dizendo que vão perde os dias, o 13º salário, cortar o vale-transporte que até o momento não foi depositado, enfim, burlando o direito de greve. Ninguém está impedindo os profissionais de entrar estamos conversando e fazendo as escalas. Eles não querem trabalhar e se sentem coagidos em função de tantas ameaças, mas o movimento se mantém forte”, pondera.

Segundo o sindicalista a direção da Unimed também está desrespeitando o direito do trabalhador de se, manifestar por meio da paralisação e ameaçando demitir que aderir ao protesto, mas a entidade irá assegurar a eles esse exerçam esse direito, aprovado nas Assembleias que deverá parar a entidade a partir de amanhã.  

No Hospital Regional de Araranguá a greve também se mantém em 70% de adesão.  Entre as principais reivindicações estão: Redução da jornada; Reajuste salarial; Pisos por função; Fim do banco de horas; Vale-Alimentação e mais contratações de profissionais entre outros.   A última greve no setor na região foi em 1991 no São José e a paralisação foi de 15 dias.

Colaboração: Maristela Benedet