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Tubaronense pode ser ministro do STJ

Foto: Reprodução Jornal Diário do Sul

Foto: Reprodução Jornal Diário do Sul

O tubaronense Nelson Schaefer Martins, presidente em final de mandato do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), pode ser nomeado nos próximos dias como novo ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Essa “promoção” é de caráter político e definida diretamente pela presidente Dilma Rousseff.

Nelson iniciou a carreira na magistratura catarinense em 1981 como juiz substituto na Comarca de Concórdia, no Oeste do Estado. Dois anos depois, foi promovido a juiz em Seara, e em seguida passou por Guaramirim, Indaial, Balneário Camboriú, Tubarão e Blumenau. Em 2001 chegou ao posto de desembargador, sendo empossado presidente do Tribunal de Justiça do Estado no dia 31 de janeiro de 2014.

Em maio do ano passado, ele assumiu interinamente o Governo do Estado por ocasião da viagem do governador Raimundo Colombo aos Estados Unidos.

A nomeação do tubaronense para ministro do STJ é tratada de forma reservada nos bastidores do meio judiciário, mas há quem garanta que a presidente Dilma já o escolheu para ser o substituto do ministro Sidnei Beneti, que se aposentou em agosto de 2014. Se isso se confirmar, Nelson Schaefer Martins venceria a concorrência de outros 39 desembargadores de 18 estados, naquela que é considerada a mais concorrida disputa por uma cadeira na história do STJ.

Além de Nelson, outros dois nomes favoritos são o do ex-presidente do TJ de São Paulo, desembargador Ricardo Sartori, e o do presidente do TJ de Pernambuco, Frederico de Almeida Neves.

A intensa procura pela vaga deixada por Sidnei Beneti pode ser explicada pela chamada “PEC da Bengala”. Como a idade para a aposentadoria compulsória foi estendida de 70 para 75 anos, o próximo ministro procedente da Justiça comum a se aposentar é Og Fernandes, em 2026.

Independentemente dessa questão, Nelson Schaefer Martins se prepara para passar o comando do TJ de Santa Catarina para o vice, José Antônio Torres Marques, único candidato na eleição que ocorre amanhã (2). Se as projeções não se confirmarem e o tubaronense não for nomeado ministro do STJ, ele entrega o cargo de presidente do TJ às 17h do dia 29 de janeiro de 2016 e no dia seguinte volta a atuar como desembargador.

Com informações do Jornal Diário do Sul