Economia

Turismo: a indústria do futuro

A atividade ainda não está tão desenvolvida em comparação com o potencial acima da média que a região tem, mas já esteve muito mais longe

Foto: Banco de Imagens/Notisul

Foto: Banco de Imagens/Notisul

O turismo sempre foi um dos pontos fortes da região. Sem exceção, todos os municípios oferecem atrativos para desenvolver este ramo de atividade. A posição geográfica das cidades potencializa ainda mais o setor. A região está entre a serra e o mar, cercada de águas termais, campos, rios, cachoeiras.

Contudo, apesar do alto potencial, é preciso trabalhar melhor as questões ambientais, que esbarram no desenvolvimento da atividade. Isto pode ser comprovado, por exemplo, na balneabilidade das águas, no verão.

Outro ponto importante é a viabilização dos acessos para as praias, hoje reduzidos à BR-101 praticamente, pois o que tem ainda é ruim. A exceção fica para a Interpraias, cujos trechos de Jaguaruna e Laguna estão prontos.

Um outro projeto turístico também aguarda investimento viário e de infraestrutura. O Corredor da Fé foi pensado para agregar valor à atividade, especialmente fora da alta temporada. O objetivo é formar um complexo turístico entre Laguna, cujo padroeiro é Santo Antônio, Imbituba, terra do primeiro milagre de Santa Paulina, e Imaruí, onde viveu e morreu a beata Albertina Berkenbrock.

Cada cidade terá uma estátua lincada a um complexo turístico próprio. Em Imbituba, o processo está mais adiantado. Em Laguna, questões ambientais impedem o desenvolvimento do projeto. Em Imaruí, a implantação de uma estrutura mais adequada é promessa do estado há alguns anos.

Ponte de Congonhas: 9 anos de enrolação

A construção da Ponte de Congonhas é uma espécie de minissérie regional que ganha uma nova temporada a cada ano. A construção de uma passagem de concreto na divisa dos bairros Congonhas e Jabuticabeira, em Tubarão e Jaguaruna, respectivamente, é reivindicada há décadas. Mas o pleito ganhou ainda mais força a partir de 2006, quando houve a tentativa de construir a travessia pela primeira vez.

Existe uma grande expectativa de que, enfim, a ponte seja inaugurada este ano, mas ninguém ousa determinar uma data específica. Até porque, até hoje, quem o fez mordeu a língua. Cerca de 90% dos usuários da ponte são de Tubarão e Capivari de Baixo, que seguem para as praias de Jaguaruna.

Na cidade vizinha, a obra garantirá a retirada do fluxo de veículos do centro aos fins de semana. A passagem sobre o Rio Congonhas está finalizada, mas restam as prefeituras terminarem os acessos às cabeceiras, já que a ponte foi construída a cinco metros de altura.

Com informações do Jornal Notisul