Trânsito

Usuários devem atentar para mudanças na BR-101, entre Araranguá a Sombrio

Foto: Muriel Ricardo Albonico/Dnit-SC

Foto: Muriel Ricardo Albonico/Dnit-SC

Com toda a duplicação de pistas e construção de obras de artes especiais (OAEs) concluídas, a BR-101 Sul catarinense, entre Araranguá a Sombrio, apresenta mudanças no trânsito de veículos e pedestres. Além do novo traçado, a rodovia federal tem vias laterais construídas para viabilizar a movimentação entre bairros e equipamentos de travessia segura para pedestres.

A maior mudança está na duplicação de pistas. O trânsito, que anteriormente era feito e mão dupla sobre duas faixas de rolagem, passou se ser feita em quatro faixas, duas para cada sentido de fluxo. A construção de viadutos possibilita o acesso a aglomerados urbanos lindeiros a rodovia, retorno de tráfego e travessia de pedestres sem a interferência na circulação do tráfego de longo percurso da rodovia. Sem essas interferências, a velocidade limite passou de 80 km/h para 110 km/h (veículos pequenos) e 90 km/h (veículos de grande porte), requerendo atenção redobrada de todos que tem a BR-101 Sul como cenário cotidiano.

Muda a velocidade, aumentam os cuidados – Com a extensão no limite de velocidade no trecho Sul da BR-101, os cuidados na movimentação de pedestres e motoristas mudou no segmento entre Araranguá e Sombrio. Durante as obras de duplicação, os desvios laterais, para construção de viadutos, restringia a velocidade e dava espaços limitados para pedestres. Com a eliminação destes desvios, o fluxo segue em velocidade constante, ficando os pedestres orientados a utilizar as passagens inferiores, calçadas, viadutos e as passarelas.

Os motoristas devem atentar principalmente aos novos acessos a bairros lindeiros da rodovia, pois com a implantação de vias laterais, a circulação local de veículos ficou maior. Novas ruas foram criadas, ligando propriedades, residências, entrepostos comerciais, indústrias e postos de combustíveis, criando a possiblidade de trânsito em locais que antes não seria possível.

 Com a construção das defensas de concreto (New Jersey), a mudança no trecho da BR-101 Sul no lote 29 também afeta o cotidiano dos pedestres. Agora, a travessia de pistas deve ser feita por uma das dez passagens inferiores para pedestres, construídas no Contorno de Araranguá, no km 412, km 412,5, km 413, km 416,4. No bairro Polícia Rodoviária, em Araranguá há uma galeria construída no km 417, km 420,1 (viaduto de acesso à Praia da Caçamba), km 424, km 432 (Guarita), km 432,7, km 435,9 (Januária, em Sombrio). Três passarelas estão em construção (km 417 e km 421, em Araranguá e no km 436, em Sombrio), onde toda a estrutura está montada, aguardando a instalação dos guarda corpos.

Trabalhos complementares requerem cuidados – Os usuários e moradores lindeiros da BR-101 Sul, entre os municípios catarinenses de Araranguá a Sombrio devem redobrar os cuidados para trabalhos complementares na BR-101 Sul, entre o km 409 ao km 437. O consórcio de empresas responsável pela duplicação da rodovia federal, no lote 29, concentra trabalhos complementares em taludes, sistemas de drenagem e melhoria de pavimento, nos segmentos utilizados anteriormente como desvios laterais. Hoje, os antigos desvios são utilizados pelo tráfego local de veículos e movimentação de pedestres.

Com os trabalhos, há circulação de equipamentos e trabalhadores pelas vias lindeiras, requerendo atenção redobrada. Os serviços são temporários, porém, alteram o fluxo de automóveis, ficando os motoristas obrigados a seguir a sinalização provisória disposta. Em vias lindeiras a BR-101 Sul, o limite de velocidade está fixado em 50 km/h para todos os tipos de veículos.

Os pedestres devem utilizar os passeios públicos (calçadas) construídos ao longo das vias para transitar entre os aglomerados urbanos. A circulação pelos espaços já construídos separa o tráfego de veículos de quem anda a pé, garantindo a segurança de ambos. Nos locais onde os passeios ainda não foram construídos, o pedestre deve caminhar pelo bordo da pista. Em locais em que há trabalhos complementares deve-se ficar distante dos equipamentos.

Colaboração: Muriel Ricardo Albonico/Dnit-SC