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Dos 18 pontos analisados pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) no Balneário Rincão, em Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres, cinco estão impróprios para banho, segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira.
Isso significa que 27,8% dos pontos avaliados do Sul não estão adequados para banho, mais que a média estadual. Em Santa Catarina, esse índice é de 24,5%.
Esses dados são dos municípios que compõem a Amrec e a Amesc. Fora dessas regiões, outra praia bastante visitada pelos moradores de Içara, Criciúma, Cocal do Sul, Morro da Fumaça, Urussanga, Lauro Müller e Orleans é a da Esplanada, em Jaguaruna, onde nenhum ponto impróprio para banho foi identificado.
Segundo o órgão ambiental, as condições de balneabilidade são determinadas pela quantidade de coliformes fecais encontrada nos locais de coleta. A presença de coliformes fecais indica o lançamento de esgoto nas águas do mar.
De acordo com o gerente de pesquisa e análise da qualidade ambiental da Fatma, Haroldo Tavares Elias, a ligação incorreta na rede de esgoto, os efluentes provenientes de fossas e filtros ineficientes, de sistemas coletivos incompletos ou com operação irregular ou até de esgoto bruto é a principal causa para a poluição nas praias catarinenses. "Outro fator são as chuvas intensas e ressacas, de forma geral, que contribuem para o incremento na quantidade de esgoto que chega até as praias", explica Elias ao site Clicatribuna.
