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Verão eleva preocupação com cachorros

Cuidados vão da tosa ao banho

Foto: Divulgação

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O verão chega oficialmente apenas no dia 21 de dezembro mas as temperaturas no sul de Santa Catarina já estão elevadas. Em janeiro a média deve ser de 32 graus. Em fevereiro, 36 graus. E assim como os homens, os animais de estimação exigem cuidado especial nesta época do ano. O ar quente e úmido favorece a proliferação de fungos e bactérias que ocasionam dermatites e infecções no ouvido.

Com a forte incidência de raios solares, a dica dos profissionais é para evitar exposição entre as 9h e 16h. “As almofadinha das patas dos cães podem queimar no chão quente, principalmente no asfalto. Os pets mais peludos e de focinho curto, como da raça Shih tzu, podem ter dificuldade em eliminar o calor e passar mal quando submetidos a grandes esforços”, revela o médico veterinário da Animal Center, Wilson Canassa.

Os cães sofrem mais pelo calor porque não possuem glândulas sudoríparas. “Além da pelagem, os pets não tem o mecanismo de sudorese para diminuir a temperatura do organismo. Por isso eles ficam de boca aberta no calor, ofegando, para que o ar frio entre e esfrie o corpo”, esclarece Canassa.

Tosa alivia calor

Aparar o pelo dos animais é uma dica dos especialistas para amenizar o calor. “Auxilia na ventilação e higienização da pele, evitando a formação de nós. A tosa facilita ainda a limpeza dos olhos, ouvidos, do focinho e das patas, e ajudar a acertar a forma dos pelos”, explica Canassa.

A frequência de banhos deve aumentar nesse período. Os cães com pelos longos necessitam de escovação diária e banhos a cada sete ou 15 dias. Os de pelo curto a cada 15 dias no verão e a cada 30 dias no inverno.

Água em abundância

Indica-se o oferecimento de água em maior quantidade aos cachorros. O ambiente também precisa estar arejado e limpo, inclusive com ventilação para os períodos mais quentes.

Colaboração: FlashNews Assessoria de Comunicação