Saúde

Vereadores participam pela primeira vez de reunião para discutir abertura do Hospital Materno Infantil Santa Catarina

Foto: Daniela Savi

Foto: Daniela Savi

A Câmara de Vereadores, a partir de ontem (12), passou a fazer parte de Comissão criada pelo Hospital São José, juntamente com Governo do Município e Estado, para discutir alternativas no que diz respeito a abertura do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). Os vereadores Geovânia de Sá (PSDB) e Dr. Mello (PT) são os representantes do Legislativo.

“Subo na Tribuna para fazer uma prestação de contas da reunião que tivemos hoje com técnicos, Poder Executivo e com integrantes do hospital. Durante a reunião foi apresentado um estudo dos equipamentos e insumos necessários para que maternidade seja implementada com valor previsto em R$ 1.070 milhão. Também já foi realizada a limpeza em todo o local, finalizada a construção até a pintura, porém, o que chama a atenção é a necessidade do custo mensal em relação a manutenção, que hoje é de R$ 1 milhão/mês. Já para a maternidade funcionar o valor passa dos R$ 2 milhões”, ressaltou a vereadora Geovânia de Sá (PSDB).

Ela mencionou ainda que há uma preocupação colocada pelo Município, já que o atendimento não engloba somente a cidade, mas vai desde Paulo Lopes a Passo de Torres. “Apesar disso, quem paga a conta é somente de Criciúma. O Estado e o Governo Federal também vão ter que entrar com recursos. Há uma preocupação muito grande. Não vamos aceitar que o hospital faça atendimento particular. Vamos defender que seja 100% SUS”, reforçou a vereadora sugerindo visita à ala materna. “Temos que implantar para que as mães e crianças tenham atendimento de qualidade onde, com certeza, impactará na redução da mortalidade infantil”, enfatizou, lembrando que em relação ao gerador, a iniciativa por enquanto deverá ser o aluguel do mesmo. As reuniões ocorrem todas as segundas-feiras, às 8h30, no HMISC.

A presidente Tati Teixeira (PSD) também lembrou a importância da manutenção do local. “Se criou expectativa que o hospital estaria em desenvolvimento há dois anos. Hoje não é mais terminar as obras, mas na manutenção do hospital. Na sua plenitude vai custar R$ 2 milhões por mês e precisamos buscar parcerias. Só assim vamos conseguir encaminhar atendimentos melhores para as nossas crianças e com respeito as mães”, enfatizou.

No início do mês a direção do hospital anunciou o fechamento dos setores de pediatria e obstetrícia, e os parlamentares se reuniram com a direção da entidade para discutir alternativas no atendimento. Os vereadores Salesio Lima (PSD) e Antonio Manoel (PMDB) também manifestaram sua preocupação.

Colaboração: Daniela Savi