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Vigilância Epidemiológica perto de atingir meta de vacinação contra HPV

Foto: Milena dos Santos/Diretoria Executiva de Comunicação

Foto: Milena dos Santos/Diretoria Executiva de Comunicação

Para prevenir a incidência de câncer de colo de útero no futuro, a Vigilância Epidemiológica de Criciúma tem trabalhado intensivamente na imunização contra o HPV das meninas entre 11 e 13 anos. A dois dias de encerrar a campanha nas escolas a Vigilância está prestes a bater meta preconizada pelo Ministério da Saúde para a campanha nacional, que é vacinar 80% das 4.581 adolescentes.

Até o momento a mobilização já atingiu 2.993 garotas, que corresponde a 65,34% do público alvo. Conforme a coordenadora do setor de imunização da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Joice Savi, as visitas nas escolas encerram nesta sexta-feira (28). “Até sexta-feira a vacina será dada nas escolas e depois, até o dia 10 de abril, ela será feita nos postos de saúde, apenas para quem faltou no dia do agendamento feito no colégio ou que os pais tenham voltado atrás do Termo de Recusa”, explicou.

Das 74 unidades de ensino que englobam a campanha, 70 já receberam a equipe da Vigilância para a vacinação. Ontem (25) 238 meninas do Lapagesse, que concentra a maior demanda entre os colégios agendados, foram imunizadas. Nesta quarta-feira (26) será a vez do Joaquim Ramos e Satc e nesta quinta-feira (27) é a vez da escola do São Cristóvão ser visitada.

Esta é a primeira das três doses a serem ingeridas para combater o vírus que é o principal causador do câncer de colo de útero. Pela primeira vez o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina. Na rede privada o medicamento custa aproximadamente R$ 1 mil.

Ao todo, há mais de cem tipos de HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relação sexual, pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas. A vacina, intramuscular, que será aplicada pela Vigilância Epidemiológica protege contra os quatro tipos mais recorrentes de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois primeiros ligados a 90% das verrugas genitais e os dois últimos, a 70% dos casos de câncer de colo do útero.

Colaboração:Fernanda Zampoli/Diretoria Executiva de Comunicação