Tecnologia

​Equipamento inédito que identifica a dor e produzido em SC é apresentado em Brasília

Projeto está em sua fase final, após mais de 12 anos de desenvolvimento. Lançamento será em breve

Foto: Divulgação

O cientista Felipe Reitz, idealizador de um equipamento produzido em Santa Catarina, com apoio do Governo do Estado, e capaz de mensurar a dor de um paciente, buscou informações nesta semana, no Ministério da Saúde, em Brasília, para integrar este aparelho de avaliação ao SUS e às unidades de saúde em todo o território nacional. Através de um software e tecnologia avançada, o ReitzScan identifica, avalia e quantifica a dor em três estágios: suave, moderada ou severa. A secretária de Articulação Nacional, Lourdes Coradi Martini, também esteve presente e intermediou a audiência.

“Estamos na fase final de um projeto em construção há mais de 12 anos, iniciado na Irlanda. Chegamos a um método avançado que permite identificar a dor que uma pessoa está sentindo. É algo inédito desenvolvido no Brasil”, frisa Reitz. O aparelho foi elaborado através da empresa de inovação, Reitz Innovation, incubada no Sapiens Parque, em Florianópolis.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adeilson Loureiro Cavalcante, destacou o excelente desenvolvimento do equipamento e o apoio do Governo do Estado neste projeto. A equipe técnica do ministério ressaltou que é possível auxiliar em relação ao desenho metodológico para que se consiga um estudo que contemple as características de registros sanitários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e as questões de incorporação do SUS, através da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Conitec).

De acordo com o administrador da empresa, Adonai Zanoni, que apresentou o aparelho aos técnicos do Ministério da Saúde, busca-se com o equipamento a comprovação e a medição da dor, além da presença de lesão. Além disso, mais de 80% das etapas de medição do sistema serão realizadas automaticamente pelo próprio aparelho, sendo que o resultado é obtido em 30 minutos.

Outros segmentos, conforme os idealizadores, serão beneficiados com o propósito, como ciência, tecnologia e inovação. No caso das relações de trabalho, a inovação poderá apontar se os sintomas do colaborador são compatíveis com uma dor ou não passam de uma invenção. Os idealizadores também cumpriram agenda no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e no Instituto Nacional de Seguro Nacional (INSS).

Lançamento

Próximo do lançamento, o projeto avançou passos importantes nos últimos meses, como a homologação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmentro) e o registro da patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). “Um relatório científico pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) também foi produzido e conquistamos uma excelente aceitação médica”.

Benefícios

O aparelho diminui custos assistenciais e auxilia nas atividades de saúde de interesse do Governo Federal, bem como contribui com o modelo de saúde pública adotada pelo Brasil e diminui os gastos com prescrições repetitivas e fraudulentas. Além disso, oferece aos médicos peritos uma ferramenta ágil e precisa, aumenta a eficiência do sistema de avaliação de acidentes de trabalho.

Notícias Relacionadas

Perícia constata ‘lesão corporal por queimadura’ em bebê que teve ferimentos no pé em creche de SC, diz polícia

Associação que administra unidade em Criciúma também informou que apura o evento. Entidade é a mesma que cuida da creche onde um bebê apareceu com hematomas por mordida no rosto.

Homens são presos apontados por injúria racial contra três adolescentes dentro de ônibus em SC

Idosos teriam xingado as vítimas com termos racistas, provocando a reação de várias pessoas no veículo e um tumulto no terminal de Joinville.

Sobrinho de Marcola, líder do PCC, é preso em SC

Leonardo Camacho estava morando em SC e, segundo a polícia, gerenciava negócios ligados ao jogo do bicho, tráfico de drogas e de armas no Ceará

Professores de Santa Catarina entram em segundo dia de greve

De acordo com sindicato que representa a categoria, há paralisações em todos os 1.064 colégios administrados pelo governo catarinense