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Engenheiro mecânico valida diploma da UniSATC na Alemanha

Sideropolitano se formou em 2015 e graduação está contribuindo para surgirem novas oportunidades de trabalho

Divulgação

Os desafios fazem parte do cotidiano do sideropolitano Jaks Paquelin, 38 anos. Agora, ele encara novos ao lado da esposa Suélen e do pequeno Augusto em território estrangeiro. Morando em definitivo na Alemanha desde julho de 2020, Jaks conseguiu um suporte a mais para seguir na carreira de engenheiro mecânico: validar seu diploma de graduação.

Formado em Engenharia Mecânica pela UniSATC em 2015, Jaks foi atrás do sonho de ter o diploma reconhecido. “Foi mesmo na cara e na coragem, porque tinha pouca informação online disponível. Na Câmara dos Engenheiros da Baixa Saxônia recebi dados sobre a documentação necessária. Somente posso me denominar engenheiro após o consentimento da Câmara”, ressalta.

Após esse contato, o profissional precisou verificar o reconhecimento do Centro Universitário UniSATC, antes Faculdade Satc, no site da ANABIN (Anerkennung und Bewertung ausländischer Bildungsnachweise). “Fiquei muito feliz ao verificar que a Faculdade Satc é reconhecida na Alemanha e possui uma qualificação H+ no site da ANABIN”, pondera. Confirmado isso, ele juntou os documentos necessários, fez as traduções e pagou uma taxa. O reconhecimento do título de engenheiro mecânico vai abrir portas importantes no mercado de trabalho alemão. Nos últimos meses, Jaks realizou entrevistas de emprego. A opção foi por uma empresa portuguesa que está construindo torres de alta tensão próximo à cidade onde mora.

Ex-aluno da Satc desde o ensino técnico, onde cursou Mecânica, Jaks seguiu os conselhos dos pais. “Estudei no Dom Orione até a 8ª série. Depois meus pais me aconselharam a fazer o segundo grau na Satc e ter uma profissão. Isso foi muito valioso. Segui os passos de meu pai, que foi mecânico na Marion”, relembra.

Depois de concluir o ensino médio e técnico, ele atuou em empresas da região e foi trabalhar em sorveterias na Alemanha, acompanhado da esposa Suélen. “Em 2010 decidimos ficar no Brasil e concluir nossas graduações. Eu em Engenharia Mecânica e a Suélen em Educação Física”, afirma. Durante a graduação, Jaks confirmou a escolha, fez novas amizades e aprendeu muito. “A disciplina de resistência dos materiais era a que mais me fascinava. As aulas práticas nos laboratórios da faculdade nos proporcionavam aplicar as teorias vistas em sala de aula e me deixavam cada vez mais certo de que a área da Mecânica tinha sido uma ótima escolha lá em 1997”, revela.