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Fatma firmará TAC com o MP para cobrar soluções para o mau cheiro emitido pela JBS

Foto: Daniel Búrigo / Arquivo A Tribuna

Foto: Daniel Búrigo / Arquivo A Tribuna

Os órgãos fiscalizadores trabalham para que o problema de mau cheiro emitido pela fábrica de ração da JBS seja solucionado até o fim deste ano. Nesse propósito, a Fundação do Meio Ambiente — Fatma assinará, na segunda-feira (4), um Termo de Ajuste de Conduta – TAC com o Ministério Público que visa cobrar e fiscalizar que as soluções para o odor sejam cumpridas pela empresa, localizada no Bairro São Luiz. “Queremos que eles assumam esse compromisso e contaremos com comissões que irão fiscalizar de perto as medidas de solução”, pontua o gerente regional da Fatma, Filipe Barchinski.

Dentro de 90 dias, as readequações dos lavadores que imite os gases, geradores do mau cheiro, devem começar a serem feitas no local. Conforme Barchinski, o prazo para início era de 60 dias, mas a empresa solicitou uma dilação de mais um mês. O projeto de readequação dos lavadores de gases da empresa foi apresentado pela JBS na segunda-feira passada (20). “Será utilizado uma tecnologia de lavador totalmente nova e moderna”, enfatiza. Em maio, a Fatma já havia multado a empresa em R$ 540 mil devido ao transtorno causado para todo o entorno do bairro. A reportagem tentou entrar em contato com a empresa para maiores detalhes, mas até o fechamento da edição não obteve retorno.

Legislativo acompanha o caso

Engajados em garantir a solução do mau cheiro, a Câmara de Vereadores de Criciúma atua junto com a Fatma para exigir que adequações sejam feitas ainda este ano. Atualmente, o problema afeta bairros como Centro, Michel, Comerciário e Santa Bárbara. “Esse é um problema que atinge muitas pessoas, conforme nosso levantamento quase 20 mil cidadãos. Nossa esperança é que a empresa cumpra seus compromissos”, diz o vereador Tita Beloli.

Com informações de Denise Possebon