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Projeto de autoria da vereadora Mirele Debiasi serve de inspiração para o Legislativo de Gravatal

Programa de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Intrafamiliar, de iniciativa da presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, se tornou referência na região.

Divulgação

O Projeto de Lei n° 4/21, que tem como objetivo criar o Programa de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Intrafamiliar, de autoria da presidente da Câmara de Vereadores de Orleans, vereadora Mirele Debiasi, ultrapassou as fronteiras do município e serviu de inspiração. Nesta quinta-feira, dia 1º, a parlamentar esteve em Gravatal para apresentar a ideia.

Ela foi recepcionada pelo presidente do Legislativo de Gravatal, Rafael Fernandes Machado, pelo prefeito Cleinils Rodrigues da Silva, e pelo vice-prefeito, Jucemar Zanelato. Além disso, concedeu entrevista à Rádio Porto Gravatá 98.3 FM. O Projeto de Lei foi aprovado pela Câmara de Veadores de Orleans e será sancionado pelo prefeito Jorge Koch.

Conforme a vereadora, por meio do Programa de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Intrafamiliar, a intenção é tratar sobre a reflexão, conscientização e responsabilização dos autores de violências e grupos reflexivos para homens nos casos de violência doméstica contra as mulheres em Orleans.

“Estamos aguardando o Projeto de Lei ser sancionado pelo prefeito para iniciarmos junto à Secretaria de Assistência Social, Secretaria da Saúde e Secretaria da Educação. A intenção é realizar um trabalho voltado às crianças também. Assim como existe o Proerd, que é para prevenção às drogas, a ideia é criar um neste mesmo modelo, mas voltado à prevenção da violência doméstica. Muitas vezes, as crianças veem em casa este tipo de comportamento, seja de agressão ou do silêncio por parte da vítima, e reproduzem quando adultos. Para mudarmos o futuro, temos que começar a educar nossos pequenos, mostrando que violência é crime”, ressaltou a vereadora.

O projeto também tem por finalidade auxiliar homens a buscar ajuda profissional e especializada, e encontrar atendimento e acompanhamento psicológico para que não pratiquem esse tipo de violência. Dados apontam que o Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo, 40% dos feminicídios acontecem dentro de casa, 606 mulheres sofrem diariamente algum tipo de violência doméstica e, a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma mulher leva até dez anos para denunciar uma primeira agressão.

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